sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O MEU PRIMEIRO TEXTO SOBRE A MARATONA 2005 !!!



Para começar, um dos primeiros textos que escrevi quando as maratonas ESFILES ainda estavam engatinhando. Foi em 11 de agosto de 2005. Minhas primeiras manifestações sobre conhecer tanta gente nova, sobre fazer novas amizades! Abaixo, transcrição na íntegra!

Hoje estou melhor, estou menos zangada, meu carro voltou a funcionar ( não sem antes desembolsar $300 paus), então vou escrever minhas impressôes gerais sobre os últimos acontecimentos.



Primeiro: Nada poderia ter sido melhor do que a companhia dos ilustres membros ( " estrangeiros " e " não estrangeiros") deste que é o mais maluco grupo do qual já pensei em participar.Quando todos vão embora e você fica sozinha, já começa a sentir saudades desta espécie de Sanatório Geral. Se pudessemos nos assistir em vídeo em alguns momentos, seria muito engraçado ver alguém pedindo a lasanha no meio de uma discussão sobre ovns.
Ao mesmo tempo em que o Andrey discute com o Fábio se Yung ou Lacan representam a melhor vertente psicológica, a Graci está procurando um casaco para encarnar a Agente Cassusse.Claro que tem alguém assistindo a 6a. Temporada enquanto eu dou a receita de maionese para a Verônica. E tem os flashs! De todos os tipos, posições,com direito a gritos de SCULLYYYYY e dedos na frente da lente.Uma verdadeira fuzarca organizada, da qual teremos de nos lembrar por mais 365 dias até o proximo encontro, se Deus quiser, com todos e alguns mais.( Thais, Milena, Elis,vocês fizeram falta!). E entre quadrinhos do 1o. Encontro, panos de prato, fotos e mais fotos, imãs e filmes,vamos vendo firmar a amizade de um grupo que além de se divertir muito, ainda vai poder ajudar algumas crianças que estão precisando muito de ajuda. Digam a verdade,tudo isso não é o MÁXIMO?
Segundo: Ainda não fiz o balanço da Maratona, pois vou precisar de uns dois ou tres dias de folga da mesma para por meu trabalho em dia, mas até 2 a. feira eu passo para vocês esses números.
Terceiro: As encomendas seguirão para quem as fez até o final de agosto. Por isso, se alguém resolver acrescentar mais alguma coisa ainda há tempo. A grana a gente pode combinar de receber parceladinho, não tem erro.
Quarto: Agradeço os elogios pelos meus bifes a parmegiana e pelos ítens que fiz para serem vendidos na Maratona, realmente tudo foi feito de coração ( mas não era Sazon nos
bifes não....)
Por último, adorei rever amigos, alguns que eu não via a muito tempo, outros nem tanto, e amei... conhecer vc
Mônica, muito simpática, divertida, espero que possamos nos falar mais, embora neste momento ao lerem o que escrevi, todos os outros estão morrendo de rir, pois sabem que o tempo , ou a falta dele, me impede de me dedicar a todos com mais atenção do que gostaria.
Minha casa estárá sempre aberta a todos vocês e prometo que na próxima maratona as coisas deverão sair ainda melhores.
Lamento não ter tido mais tempo com vcs, Verônica e Polívio, mas fica aqui o convite para numa proxima vez vocês ficarem aqui em casa p/ termos tempo de conversarmos mais. Lamento também não ter ido ao Aeroporto com vocês meninas, mas carro velho é uma m....,
só quebra quando não precisa. Na próxima Maratona eu já terei acertado a Quina, terei comprado um Corolla e... provavelmente ele irá quebrar também.... Brincadeirinha....
A propósito, espero que vocês continuem gostando de minha amizade pois apesar da opinião da maioria eu continuo adorando o David. Sabe como é, fã é que nem carro velho, também é uma m.....
Beijinhos X a todos,
Débora

SOBRE A MARATONA 2011, NATAL EM JULHO, FAMÍLIA E ADAPTAR-SE

Meninos e meninas,
Nem sei bem por onde começar este ano.
Uma gripe devastadora e uma faringite desumana tentaram, em vão, tirar o brilho deste que é, como já disse outro dia, o meu Natal em Julho!
Adoro preparativos! Adoro as reuniões, as sugestões, os bastidores. Mas, alguns problemas pessoais mais a bendita gripe vinda aos poucos foi tirando de mim, injustamente, a disposição necessária para fazer tudo o que eu gostaria, do jeito que eu gostaria. Claro que não faltaram também aqueles imprevistos de última hora como meu óculos quebrar na véspera do evento ( sem ele não enxergo um palmo à frente ) e eu ter que fazer supermercado com a Thais me cantando o preço da mussarela ou do presunto para eu não sair do orçamento ( não posso me furtar de dizer que a cena de meu marido, Thais e Fábio tentando colar a armação e a lente com superbonder deveria ter sido filmada! ). Ou comprar uma briga filosófica com a Marcília e a Elaine sobre o que escrever na carteirinha. Ou deixar para fazer as impressões dos imãs no último dia porque havia um lugar mais barato, mas meio fora de mão. Ou pagar um mico homerico à meia noite e meia, dirigindo na saída do aeroporto, conversa animada, e ouvir a Thais soltar um " - Você é normal?" para o Fabrício, marido da Raquel, que vinha pela primeira vez ao encontro e mal sabia o que lhe esperava. E o que dizer da Elaine e da Marke animadamente esperando por nós, que vinhamos do aeroporto, à uma da manhã - sorry Laine, fiquei devendo a cerveja, mas era ela ou a lasanha na geladeira! - e de repente me parecia que a Maratona já tinha começado ali mesmo, no meio da saudável bagunça que se torna minha casa nesta época do ano: quadrinhos, fotos, bloquinhos, Mulder num canto, Scully no outro, cartolinas, pilhas de travesseiros, colchões e um monte de gente falando ao mesmo tempo! Desnecessário dizer que o papo avançou até quase as tres horas, momento em que nossas visitas constataram dois fatos deprimentes:
- se você tiver fome em Vitória depois de meia noite, torça para a Débora ter comida na geladeira, pois não há delivery após 22:00 hs de coisa nenhuma, nem nenhum lugar aberto, a menos que seja para você encher a cara! ( Bia, eu juro que não era pegadinha!).
- tenha paciência ao chamar pelos dois únicos táxis da cidade na madrugada, ambos os motoristas estarão dormindo e demorarão muuuito tempo para responder à sua chamada ( e ainda bem que responderam, pensei que ia ter que levar vocês duas para casa!).
Brincadeiras à parte, mesmo com todo o corre corre, o pavê pornográfico ( Thais, depois de suas conclusões precipitadas acerca dos meus comentários sobre montar o pavê assistindo o Hotch no DVD, nunca mais conseguirei fazer este pavê sem pensar em você ligando para a Elaine no aeroporto! - ok! mea culpa, ninguém manda eu falar no Hotch e no pavê perto de você! ), a lasanha, os cartazes, a Marcília( e sua gigantesca caixa de som! -como você conseguiu carregar aquilo sozinha?) e a Thais penduradas na escada finalizando o salão, a net que não pega, as novas idas ao aeroporto, tudo isto ganha um novo sentido quando você vê as pessoas chegando, se reencontrando, se abraçando e fazendo piada de tudo. Todos os cumprimentos saudosos e as apresentações de quem está chegando pela primeira vez tornam-se coerentes naquele conhecido cenário, cercado de referências AX que pontuaram nossas vidas de alguma forma. Sem cerimônia, a linguagem torna-se universal e, de alguma forma, entre séries, filmes, personagens e fantasias, todos ali se entendem e parecem felizes.
Depois de todos comerem os salgados, a lasanha ( sim, a salada sobrou quase toda, óbvio!, perguntem se sobrou lasanha.....), uma profusão de açucar em forma de brigadeiros, cajuzinhos, bolo de chocolate e pavê de limão, colocarem o papo em dia, folhearem os mais diversos livros de Arquivo X que a Marcília colocou à nossa disposição, entre outras coisas, assistimos a um episódio de Crusade que fazia uma espécie de homenagem a Arquivo X.
Como previsto, à medida que o tempo avança, começa a se aproximar o momento bagunça, o pessoal começa a se soltar mais, e acontecem os tão esperados vídeos micos. Este ano, aconteceu algo inusitado. Nós havíamos escolhido para a coreografia mico deste ano Firework da Kate Perry mas a Amy Winehouse havia morrido quatro dias antes. O povo estava doidinho para deixar rolar um Rehab, mas em respeito à dedicação integral de nossa disciplinada amiga Kátia que passou dias ensaiando a coreografia de Firework, acabou rolando um mico duplo. Tivemos a impagável apresentação da Kátia Perry e suas fiéis escudeiras ( com direito aos ditos fogos incorporados por uma animada Markeline - mais um pouco e algum desavisado a teria "apagado" com um jato do extintor de incêndio) e de quebra uma apresentação relâmpago da própria Amy Winehouse, no auge de sua ( falsa ) embriaguês, com direito a maquiagem borrada, cabelo bolo de noiva( o copo descartável no cabelo dela foi dez!) e muitos palavrões ( novamente incorporada pela mui animada Markeline, em um momento inspiradíssimo que surpreendeu até meu filho, pego de surpresa) e que me fez dizer a mais infeliz frase por mim já proferida em uma Maratona, a de que a moça teria morrido em boa hora ( aff!!!, minha culpa, fazer o quê, eu disse sem pensar!!!!).
Outro momento mico insubstituível foi a mímica. E, inacreditável, este ano ninguém me acusou de favorecer ninguém, ninguém disse que alguém estava roubando e o Fábio, depois de vários anos, aprendeu a fazer mímica!!! Ele continua se jogando no chão, é fato, mas ninguém poderá dizer que ele não evoluiu!
Constatação chocante do evento: eu devo ser a única que ainda assiste AX com frequência, ehehe! E, Klédina, COOOOOOMO você não lembra de Arcádia minha filha???????????????????????????) COOOOOOOOOMO?Ahahahahah! Arcádia!!!!!!!!!!!!!( Mulder em Arcádia me ajudou a montar o pavê, junto com o Hotch em Viper!!!!, não é à toa que o pavê saiu tão bom!!!! Aff! Vamos dar crédito a quem merece,né? )
Fazer mímica de outras séries também foi bem legal e até o Fabrício entrou na brincadeira de lembrar-se de séries bem antigas! Ressucitamos o Magnun, a Gata e o Rato, O Tunel do Tempo, Perdidos no Espaço, além das atuais e foi muuuuuuito divertido.
Para encerrar, depois de um dia inteiro tentando contato com a net, conseguimos um sinal fraco para assistirmos direto ao evento nos EUA que reuniria DD, GA e Cris Carter ( que caiu inúmeras vezes, com direito a perguntar à moça da TIM se ela conhecia alguma série antiga!!!!!!) e supostamente serviria para anunciar o filme AX3, anúncio esse que não aconteceu. Teremos que esperar mais um pouco pelo próximo filme ( Mãe Débora Dináh avisa: é só marketing, o filme já está programado para 2012!!!! ehehe!)
Participar de todos estes momentos para mim é incrível. Não tem preço! Mas eu não gosto muito de falar, dançar, pular ou ficar tirando fotos. Tudo o que mais me dá prazer nesta hora, como uma boa mãezona que sou ( e quem me conhece sabe que sou ), é sentar quieta num canto e observar este tão eclético grupo de pessoas que são para mim mais do que amigos. São minha família. A família que não leva este nome porque tem meu sangue ou meus genes. Mais do que a esta família dos laços consangüineos, eu me refiro àqueles a quem a gente pode escolher, aqueles a quem a gente tem prazer em acolher, aqueles que a gente se pergunta porque são mais parecidos contigo do que teus próprios irmãos? Claro, família briga, discorda, implica, reclama e se ama incondicionalmente. E esta não é diferente. Eu não sou diferente. Fico chata quando nem tudo sai como eu gostaria, e este ano eu sei que estava chata demais da conta. Alguns notaram, outros não e aos que notaram, eu peço desculpas.
Porque no fundo é isso o que família faz: cresce junto. E aprende. E, deste ano, além das inúmeras brincadeiras, dos momentos divertidos, dos papo cabeça, além das incontáveis fotos e a imensa honra que tive de estar com vocês por tres ou quatro dias, eu vou guardar a lição do adaptar-se. Adaptar-se ao fato de que as coisas mudam e nem sempre teremos conosco todos os que sempre estiveram ( sim, se vocês dois um dia lerem isto aqui, saibam que ISTO é para vocês e que nós continuaremos amando vocês dois, a despeito de qualquer coisa, nós sentimos falta de ambos e vocês sempre terão um lugar aqui, na nossa família ESFILES ).
Adaptar-se a ponto de aceitar que, se seu corpo diz que você chegou a um limite, está na hora de não se importar com o tamanho dos imãs ou com a fôrma que você vai usar para o pavê. E que seus amigos não tem nada a ver com isso e só querem te ajudar.
Adaptar-se ao fato de que só você assiste AX e a fila andou para todo mundo. Então, é respirar fundo e aceitar que você terá um encontro AX onde todo mundo vai falar de Criminal Minds, Castle, Fringe, The Good Wife, etc...
Adaptação. São nove letras difíceis de se aceitar para uma pisciana convicta e resistente, de quase cinquenta anos de vida. Mas, como eu disse, o segredo é continuar evoluindo. Crescendo. E aprendendo. Vida que segue.
Sentimos falta também dos demais, óbvio, e, para estes outros fica a convocação, criem vergonha na cara, vocês não têm desculpa para faltarem a outra Maratona, ok? Nós já passamos por formaturas, novos empregos, namoros, casamento, falecimentos, cirurgias, compra do carro zero, viagens, promoção, demissão, agora em breve, quem sabe, um bebê a caminho, então, é o seguinte: se eu estiver viva em julho de 2012 quero ver todos vocês aqui de novo! Deixando meu apê de pernas pro ar por pelo menos tres dias!!!! Isto já faz parte do meu calendário anual, não venham me contradizer!!!!! Afinal eu sou a mais velha, na minha época a gente respeitava isto!!!! Eheheheheheh!
Nós vamos rir por mais uns dias das fotos, dos vídeos e das piadas, vou parar de espirrar, minha voz vai voltar ( espero, tá difícil ficar sem falar....), Mulder e Scully e o Canceroso voltarão para a caixa ( bem aqui em casa não funciona bem assim, eles ainda vão frequentar minhas madrugadas, tudo bem, eu sou mais maluca que a maioria de vocês, mas...fazer o quê! ) e a vida vai seguir. Mas, a família ESFILES vai continuar bem aqui, prestes a fazer uma oração se ela for necessária, pronta para uma comemoração, ela será bem vinda, ou seja lá o que for exigido desta família. Nós nos falaremos todos os dias dos ano, trocaremos informações, rezaremos, vamos rir, chorar, e, quem sabe, em julho do ano que vem, num canto bem isolado, sem que ninguém perceba, eu arme uma solitária árvore de Natal, para comemorar aquilo, que só para mim faz sentido: o Natal que eu passo com a minha verdadeira família!!!!
Amo vocês todos de verdade! E, quer saber do melhor? E eu escolhi isto para mim, escolhi quem eu quero amar, escolhi quando será meu 25 de dezembro! E não estou nem aí para quem não entendeu nada sobre o que eu escrevi!!!
Somente uma observação: Não obtivemos um grande valor para doação este ano, mas ela renderá cerca de trezentas fraldas. No entanto, por conta de uma promessa minha, junto com a doação das fraldas eu estarei doando mais alguns ítens para a Casa Renascer, então, no momento em que fizer esta doação, vou comunicar a quem fez o depósito de doação, para que fique sacramentado o uso do dinheiro doado, ok? Quero que isto fique registrado de forma bem transparente!
Amo vocês, e só me vem a cabeça uma coisa para finalizar todo este testamento que escrevi: OBRIGADA!
Esperamos vocês em 2012, se possível com premiere!!!! Não tem NINGUÉM com quem eu desejaria mais festejar meus cinquenta anos que não fosse com a minha família ESFILES!!!!!!
Bjos!!!!!!!!!
Débora

MARATONA ESFILES 2010



Meninos e meninas,
Pois é, mesmo muito atrasada, pois todo ano posto minhas impressões logo ao final da Maratona, vamos lá.
Algumas pessoas que não compartilham comigo da mesma paixão ( ESFILES, séries, cinema e afins) me perguntam, quando se aproxima esta época do ano, porque me envolvo tanto, porque me dedico tanto. Alguns não entendem o que me leva a compartilhar minha casa com quase estranhos, outros não vêem sentido em pintar gravuras de desenho animado( acreditem, esta eu já ouvi!! ) em panos de prato. Uns poucos acham que seria mais fácil guardar uns trocados por mes e comprar fraldas para doar para alguma entidade qualquer e, naturalmente, tem quem ache que me falta um parafuso na caixola e sugerem que eu arranje algo o que fazer (mais trabalho???? aff..quase já não faço nada, ehehe!.).
Entre tantos comentários inconcebíveis, procuro ouvir a voz do meu coração, aquela que me diz que sempre valerá a pena reunir amigos em torno de uma mesa farta para, de forma lúdica, exercer toda forma de amor. O amor pelos amigos que falam a mesma língua que você, aqueles para quem você não se envergonha em confessar que chorou quando seu episódio preferido foi ao ar pela última vez, pessoas que se divertem com as piadas que você conta e só este grupo pode entender, pares com quem você se identifica e que, por tres ou quatro dias, param tudo o que fazem em suas vidas, seus trabalhos, estudos, deixam de lado maridos, namorados, chefes, contas a pagar, problemas que esperam por solução na segunda feira pós maratona, tudo, em nome de se divertirem em grupo e, de quebra, ajudarem quem precisa.
Durante a organização, tudo parece sempre ser um problema. A direção hidráulica do meu carro quebra e eu tenho que ir a um casamento no final da noite da Maratona. A camiseta não saiu com as letras no tamanho solicitado à malharia, os imãs ficaram pequenos, depois, com baixa resolução, os filés ficaram com pouco sal, o pavê com muito açucar, alguém atrasou, alguém chegou cedo, alguém esqueceu de ligar avisando que os programas mudaram. Alguém queria a mesa de comprido, alguém achou que ficaria melhor de lado, há quem queira sortear os panos de prato, há quem queira comprá-los.Mas acreditem, só o homem lá em cima sabe como fazer para tudo dar tão certo em meio há tanto caos ( o caos é o melhor, devo admitir, ehehe!).Quando as coisas começam a acontecer, tudo parece se ajeitar e fazer sentido. Você vai ao boliche para não jogar boliche e sobe o Convento da Penha à pé com alguém que quebrou o pé à um mes só porque é legal, mas fica apavorada com a possibilidade de haver dor logo em seguida. Você reza para que o pessoal que você indicou, e é novo na Maratona, se entrose perfeitamente com o pessoal antigo e reza para não ter feito propaganda enganosa para quem vem de fora pela primeira vez. Você pede a Deus para que a comida esteja gostosa e não faça mal a ninguém, para que tenha suco suficiente para quem não toma refrigerante, para que Scullistas e Mulderistas não se peguem à tapa e a mímica seja um mico à altura do evento. Claro que você torce para que ninguém, além dos participantes, descubram no you tube os vídeos mico de Single Ladies, e de quebra, não vejam as fotos de bonecos se abraçando no chão do salão de festas do seu prédio ( amo muito tudo isto!). Nestas alturas do campeonato, até acha graça quando vê algumas amigas tirando fotos de um grupo de bombeiros treinando na praia, quando tem certeza de que por maior que seja o zoom da máquina, jamais conseguirão ver nada além de maiôs vermelhos perdidos na paisagem ( Sorry, entreguei algumas de vocês, ehehe!)
Mas sabem o que é melhor? Quando, enquanto todos se confraternizam, alguns se conhecem, outros matam as saudades de um ano ou mais, uns riem e outros poucos conversam à sério, de longe, você só observa, em meio à centenas de flashes e fotos e gritos, e discretamente diz ao cara que te ajuda todo ano ( e não estou falando do maridão que também merece menção honrosa pela paciência! ): valeu, e obrigada por me proporcionar mais esta oportunidade, por fazer tudo acabar dando tão certo e por trazer felicidade e diversão a um grupo de pessoas que se entende e se ama incondicionalmente.
Por tudo isto e por outras coisas, amo Arquivo X. Ele trouxe à minha vida, além da emoção dos episódios, pessoas maravilhosas, amizades incríveis e um monte de coisas inusitadas. Ele trouxe um novo significado à cajuzinhos, pavês, pinturas e várias idas e vindas ao aeroporto numa mesma semana. Só por Arquivo X eu arrumaria meu cabelo para ir a um casamento ( ou melhor, apenas à festa, pois à cerimônia eu não fui) em 20 minutos no banheiro do meu apartamento e desceria de longo na portaria do meu prédio para tirar uma foto com meu Polívio predileto ( desculpe Verônica, é o preço por casar com um cara tão legal, ehehe!). Só por um grupo como esse é que eu acabo uma Maratona dizendo: ... no ano que vem precisamos rever isto.....
Neste ano não houve a fatídica exibição de Bad Blood, nem ninguém sendo filmado " morrendo " no elevador do meu prédio, mas houve uma overdose da minha atual mania favorita: Criminal Minds parece ter se tornado condição sine qua non para se divertir na Maratona Arquivo X. Afinal, meio que foi o motivo para apresentar aos antigos, os novos amigos. Mais uma paixão com a qual eu tento seduzir os amantes de séries, a quem eu imploro uma chance, uma oportunidade ( continue insistindo Verônica, você não vai se arrepender, eu prometo!). Em meio à Mulder, Scully e Skinner, senti-me feliz por alguém mencionar Aaron Hotchner, Spencer Reid ou Emily Prentiss ( ok, um pouquinho mais do que somente feliz!! Talvez extasiada, ehehehee! ) . Também houve oportunidade para quem admira Dexter, Lie To Me, Stargate, The Good Wife e House, entre outros. E, claro, a notória intimação para quem não acompanha nada, passar a acompanhar tudo até a próxima Maratona. Claro que adoramos pegar no pé de quem não lembra de Prometheu Pós Moderno( Dally, ainda bem que você se redimiu em seguida! ehehe!) e tenho certeza de que todos adoram " brigar " comigo enquanto eu sorteio os brindes, mas vocês tem que admitir que a brincadeira deste ano não deixou margens para grandes polêmicas, kkkk. Também lembramos de quem, por quaisquer motivos, não puderam estar presentes ao nosso encontro ( Cinthya, Fabiano, Nathie, Cintia, Elis, Milena e até criamos um membro pendente, a Silvinha, que esperamos um dia, possa juntar-se à nós.)
Enfim, a Maratona 2010 está chegando ao fim, já deixando saudades, além de 5,43 GB de fotos e vídeos para rirmos o ano inteiro.
Meu agradecimento super sincero a quem esteve presente ( vindo de perto ou de longe, do bairro ao lado ou de Porto Alegre, S. Paulo, Rio, Minas, Pará), a quem fez doações ( Elaine e eu disponibilizaremos semana que vem o número de fraldas e de leite doados, precisamos de uma semana de folga dos números, eheh!) e a quem participou dos momentos deliciosos que serão lembrados até o ano que vem.
Em 2011, todo mundo super convidado de novo, hein? Prometo dar um reforço nos brigadeiros, cajuzinhos, pavês e bolos ( acho que vou fazer uma Maratona só com doces, ehehe! para atender a pedidos!)
E não se esqueçam de que em 2012 não haverá convite, haverá convocação, já que comemoraremos os 10 anos da Maratona!
Beijos no coração de todos!
Débora

VOAR, VOAR .....




Não sei explicar o que é voar para mim. A lógica e a ciência me dão todos os parâmetros necessários para que eu aproveite o vôo de forma tranquila e prazeirosa. Há, no entanto, um cadinho de mim, em qualquer canto do meu ser, que não se conforma com o fato de toneladas de ferro e seres humanos, entre outras coisas, estarem suspensos no ar, assim, pura e simplesmente. Não que eu teime em contestar o incontestável, mas há, neste momento uma espécie de relação de amor e ódio que se desenrola durante todo o tempo do vôo. Se por um lado minhas entranhas resmungam e se amofinam entre si, há por outro lado o fascínio do céu, daquelas formas de algodão, que todos os tons de branco que só a natureza é capaz de produzir, provocam.


Quem nunca vislumbrou a luz do sol por sobre aqueles flocos alvos e fluidos não sabe o que é chegar perto do paraíso ( privilégio para nem tantos assim, eu sei e lamento! Viajar de avião continua caro!). Com o estômago em frangalhos eu prometo a  mim mesma não desgrudar os olhos da janela pequena e insuficiente para a grandeza da missão ( sim, eu desafio meu pavor de voar, grudando-me sempre à poltrona da janela). Ora densas, ora quase fiapos, aquilo que dizem serem gases ou sei lá o quê, parecem  para mim parte do cenário de um brinquedo extravagante chamado de tantos nomes, ora banais, ora científicos. Para mim, apenas céu. Nuvens. Formas etéreas por onde, com sorte, entre elas, vislumbram-se campos, mares, prédios, pontes ou estádios de futebol. Nuvens são brinquedos. Que perdem a graça quando estão escuras em demasia, densas demais, tristes demais. É quando deixam de querer brincar conosco para fazer choacoalhar todo aquele monte de ferro no meio de um monte de nada sem fim. Quando perdem seu humor e espalham faíscas raivosas para nos fazer lembrar do quão poderosas podem ser, de que toda aquela beleza esconde também a soberania da natureza sobre a reles vontade humana.



Mesmo escuras e pesadas ainda assim me fascinam. Seus variados tons de cinza, embora me metam medo, também me mantém curiosa. Não foram poucas vezes nestes vinte e sete anos voando em que grudei-me aos braços frios da cadeira, rezando até para santos que nem conhecia, buscando acreditar que conseguiria chegar em paz ao meu destino, a despeito das nuvens carregadas e teimosamente furiosas.Quem vive o deleite dos flocos leves permeando a nave não deseja a turbulência perigosa de uma tempestade imperativa. Mas, tal qual tudo nesta vida, não se reconhece o sabor do mel sem antes ter-se  provado o fel. Voar é um pouco disto também. Um risco imenso ( por favor, não me venham com " é o transporte mais seguro...") para se alcançar o deleite da visão de algo perto, muito perto da perfeição. 





Voar para mim é assim, uma mistura de querer tocar as nuvens com a ponta dos dedos metida debaixo da poltrona, rezando e tentando me lembrar de todas as estatísticas favoráveis. 

Nem posso descrever então um vôo noturno. Decolar de Congonhas (SP) à noite é uma mistura de prazeres e sensações inenarráveis. Os imensos cordões de luz formados nas marginais e avenidas em horário de rush, são como a visão de uma imensa, gigantesca árvore de Natal iluminada, todas as cores, tamanhos, intensidades. E, à medida que se afasta da terra, aquelas luzes viram microlâmpadas perdidas no breu da noite, sinalizando com maior intensidade um monumento, um gigantesco letreiro, um arranha céus atrevido. Seguindo pelo mar, ainda à noite, é como brincar de batalha naval, onde pequenos barcos, iates e navios, pingam aqui e ali na solidão do tabuleiro enegrecido. 




Voar. É mais do que tudo para mim um tormento e um imenso prazer. Não posso explicar meu medo como não posso explicar meu encanto. Já viajei muito nesta vida. Viajei para passear, para ter meu filho na cidade onde nasci, para ser madrinha em casamentos, batizados, para rever amigos, viajei com lágrimas nos olhos para socorrer meu marido em uma UTI aérea, em prantos para enterrar meu pai, meus sogros, meu avô. Viajei para Natais, aniversários, formaturas, para comprar, para me divertir e para chorar as perdas irreparáveis da vida. Sempre, feliz ou triste, olhando pela janela pequena, as nuvens claras ou carregadas, buscando exlicações para elas como busco explicações para os fatos da vida. 

Um avião se sustenta no ar. Isto é um fato. O sol no horizonte, as nuvens etéreas, a escuridão sem fim e o reflexo de uma noite de lua cheia, isto não são fatos. São milagres da vida. Não importam quantas explicações científicas hajam para cada uma destas coisas, isto para mim são apenas motivos para me agarrar à poltrona ao lado da janela e, angustiantemente, brindar o fato de estar viva e poder presenciar, entranhas nas mãos, a beleza destes milagres.

A MARATONA ESFILES 2009

Texto Sobre a Maratona ESFILES 2009



Meninos e meninas,
Acabou!!! Teve a duração de um flash fotográfico, ( embora na prática tenha durado 11 horas ) e foi tão longo quanto um espirro e pronto, acabou!!!
Tenho que admitir que nunca um evento foi tão diferente quanto o planejado e no entanto, tão prazeiroso.
Posso dizer que, até algumas horas antes do início, eu havia imaginado que tudo correria diferente, passei meses esperando este momento, imaginando quando as pessoas iriam comer, ver episódios, assistir ao que eu tinha me comprometido em realizar, a expectativa em superar o evento anterior era enorme, pois tinhamos tido "A"maratona em 2008. Queria poder programar algo que superasse tudo o que havíamos feito a fim de não perder o interesse dos participantes embora não tivéssemos Premiere, muito menos, tantos participantes quanto no ano passado.
Pensei que 2009 teria que ter algo de Mega, algo de grandioso para superar a Maratona da Premiére.
Tolos desejos! O rapaz de lá de cima, em toda sua generosidade se fez presente para me ensinar que o que torna algo especial não é o tamanho, nem sua grandiosidade, mas sua importância nas " pequenices" ( me permitam criar esta liberdade poética, sei que a palavra não existe).
Deu tudo errado ( na minha cabeça), as pessoas não chegaram todas juntas, o filme não ficou pronto a tempo, o pessoal não queria brincar, queria dançar, e, no entanto, deu tudo certo! Por ser menor, todos puderam conversar mais entre si, todos "se aproveitaram mais", todos se divertiram à beça, e eu, como telespectadora que aguarda o final de uma novela vi pessoas felizes, se divertindo, chorando, relembrando, confraternizando. Acho até que a palavra é essa : confraternizar. Criar momentos divertidos em que todos possam ter o mesmo sentimento: o da confraternização. E para isso não se faz necessário um mega evento. Precisa apenas que haja alguém dançando no sentido contrário dos demais, alguém que lembre que é preciso assistir BadBlood, alguém que deixe claro que Willian é um episódio odiado, alguém que testemunhe sobre como nos emocionamos revendo episódios antigos, alguém que fale sobre suas viagens, sobre seus momentos felizes, sobre suas realizações. Algumas fotos, muitas panquecas e risos sem fim e bastou para que não houvesse mais a necessidade de "ser Mega", apenas de ser único, um momento de pessoas que se gostam, de pessoas que se sentem bem umas nas presenças das outras, de pessoas que acham que tudo vale a pena por uma meia hora a mais juntos.
Essa foi a grande lição da Maratona 2009. Pessoas queridas fazendo o que gostam sem precisar de grandiosidades. Claro que queremos continuar nos superando, criando situações cada vez mais envolventes, mais criativas, mas naquele momento, no salão à tarde apenas rimos, rimos de tudo e de nada, fomos felizes apenas juntos, sem adereços. Essa é a essência da amizade, essa é a essência de ser feliz.
Não fiquem bravos porque parece que estou escrevendo uma novela mexicana mas é que realmente este encontro mexeu comigo. Porque amo Arquivo X, porque amo voces, porque acho que criamos algo muito especial aqui, que apenas nós compreendemos. Amanhã, com fotos disponíveis postarei aqui um relatório do que foi a Maratona 2009, mas de antemão posso dizer que foi um rápido momento de prazer que durou onze horas e doze minutos.
Amo vocês e obrigado por terem feito a Maratona 2009 acontecer.
Bjinhos,
Débora
__._,_.___

CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O QUEIMANDO A LÍNGUA


Então, com isto, e atendendo a alguns pedidos, criei um blog, onde pretendo centralizar todas as bobagens que escrevo. Já sei que não terei tempo para atualizá-lo, então poupem seus esforços em brigar comigo para colocar o blog em dia. Já sei que vou faltar com um monte de gente, vou demorar a responder, mas é por isto que vocês gostam de mim, porque uso e abuso daquele famoso mote: tardo mas não falho!!!

Aqui pretendo postar aqueles coments que alguns de vocês vivem me pedindo para publicar, vou postar opiniões, vou deixar minhas queixas.

Vou falar a beça sobre as minhas paixões ( no momento, além do eterno Arquivo X, o atual Criminal Minds), às vezes vou extravasar minha raiva com a política, outras vou falar - e muito - sobre minha família - que, quem me conhece bem, sabe que eu amo de paixão e são a razão da minha vida! Vou falar de amigos, de filmes, de música, penso em postar algumas Fics, tudo o que eu amo,bobagens e coisas nada a ver, mas que talvez toquem alguns de vocês.


Nunca tive qualquer pretenção de escrever sobre isto ou aquilo, mas como algumas pessoas me pediram para juntar alguns textos meus, então aí está, criaram o monstro e deram a ele o nome de Queimando A Língua. Não sei se darei conta, mas se não tentar, não saberei jamais. Então, primeiro, alguns textos antigos, que são significativos para mim, meio que contam minha estória ( e que, com certeza, não estarão em ordem cronológica! - Sorry! ). Depois, vamos ver o que virá! Só espero que seja divertido para mim e para alguns de vocês.

Só sei com certeza que, neste meio tempo, estarei Queimando A Língua!

Enjoy!!