“ETERNO
É TUDO AQUILO QUE DURA UMA FRAÇÃO DE SEGUNDO, MAS COM TAMANHA INTENSIDADE, QUE
SE ETERNIZA, E NENHUMA FORÇA JAMAIS O
RESGATA ”.
Ele nunca a havia tocado tão intimamente. Tampouco sentido sua
respiração tão próxima. E, no entanto,
parecia conhecê-la por uma eternidade. O toque em sua pele quando lhe tomou a
mão para dançar foi o mais próximo
conceito de felicidade de que se lembrava há anos. Ele pediu licença a Dave,
que a tinha nos braços e quando a tocou, abriu um sorriso indisfarçável em seu
rosto. Ela, radiante, lhe devolveu o sorriso e isto o fez sentir-se mais
confortável.
- Não pensei que você dançasse. Você está sempre me
surpreendendo!
- Apostou contra mim nisto também?
- Ora veja, você ainda não me perdoou pelo Triatlon!
– Seu sorriso era encantador. - Apostou contra mim nisto também?
- Não é muito confortável que uma amiga não confie
que você seja capaz de realizar algo pelo qual treinou tanto...
- Touché! Você tem razão, eu deveria saber que você
nunca entra em nada para perder.
Ele queria
responder, mas estava perdido entre todas as sensações que surgiam por tê-la em
seus braços naquele instante.
- Eu tenho amigos muito dedicados mesmo. Não é
incrível o Rossi conseguir organizar uma festa destas em tão pouco tempo? E
tivemos sorte! A noite está linda!
Ele sorriu timidamente para ela, a mão pequena e
macia entre seus dedos, aproximou seu rosto àquela pele de marfim muito clara,
os cabelos negros quase roçando em seus lábios e não pensou muito ao responder.
- Você só torna a noite ainda mais linda!
Ela sorriu de volta meio encabulada e corou, mas não parecia totalmente
desconfortável com o elogio.
Todas as vezes, desde o princípio, quisera tocá-la.
Da primeira vez, tantos anos atrás, havia sido apenas a curiosidade.
Ele conhecera poucas mulheres, casara-se com a única namorada, ela era
apenas uma novidade. Uma agradável e perigosa novidade. Ela era filha de uma
embaixadora a quem prestava serviço e ele, um homem casado. Mas as poucas vezes
em que esbarrara com ela, aqui e ali, foram suficientes para inquietar sua
mente de homem fiel à esposa. Ela era como uma lufada de ar fresco a lhe tirar
o bolor arrefecido de sua vida constante
e segura. Jovem, bonita, inteligente e perigosamente livre. De várias maneiras, muito diferente da mulher
por quem se apaixonara a alguns anos atrás. E, pela primeira vez, ele a deixou
partir. Ignorou seus instintos e optou pelo que era mais seguro, a coisa certa
a fazer. Sem uma tentativa, sem uma investida. Provavelmente, sem que ela mesma
soubesse quem ele era ou o efeito que nele provocara.
Então, destino ou casualidade, passados tantos anos,
quando o brilho de seus olhos era apenas uma vaga e agradável lembrança, ela
voltou. Invadiu sua sala naquela manhã de quarta feira munida de uma caixa de
pertences pessoais, muita determinação e um sorriso irresistível. Ele amou vê-la ali na sua frente e todos
aqueles velhos pensamentos retornaram. Mas havia tanto em jogo... Ela parecia
vinda do nada, em um momento difícil para sua equipe. Além do mais, ele agora
era pai. Precisava pensar e agir como tal. Não foi de surpreender, então, que
resolvesse lidar com a situação tornando-se afastado, reticente e por vezes até
indelicado. Suas dúvidas quanto a sua entrada na equipe sempre se sobrepunham
aos seus sentimentos mais profundos. Sim, nos primeiros dias de convivência
aquela mera curiosidade já se traduzia em sentimento. Quanto mais procurava
obstinadamente tratá-la apenas como mais uma funcionária, mais prestava atenção à sua presença. Não obstante tivesse
que vê-la todos os dias, soube como manter-se distante das tentações. Era um
luxo ao qual não podia se dar. Por todos os motivos do mundo.
Não demorou em aprender a separar as coisas de forma
exemplar. Compartimentalizar. Anos depois a ouviu dizer a mesma palavra. Mas
ele também era bom nisto. E seguiu em frente, ignorando os apelos de seu
coração, não alimentando qualquer esperança ou desejo. No entanto, a prova
contundente da fidelidade dela, refletida na preferência em demitir-se a
delatá-lo, tornou-o ainda mais vulnerável aos seus encantos. Não ajudou também
seu casamento estar indo a pique, nem sua esposa deixar sua casa levando com
ela seu filho.
Ele amava sua esposa. Mas ela não era há muito tempo
a mulher por quem se apaixonara. Tampouco ele o mesmo homem. O desgaste de uma
relação onde era cobrado constantemente, por mais que se dedicasse, o
atormentava. Ele tinha cometido muitos erros. Talvez não fosse mesmo um bom
marido, talvez não estivesse presente tanto quanto deveria, mas o fato é que
ela não lhe dava mais apoio. E embora tenham sido meses difíceis, chegou o
momento em que teve que admitir para si próprio que lhe doía mais saber que
tinha falhado no casamento do que propriamente a falta que sentia de sua esposa.
Sentia falta de seu filho, sim. E da comodidade de chegar em casa e encontrar
sempre alguém lhe esperando, de ter uma doce companhia para a sua volta ao lar
depois de um caso. Sentia falta do barulho comum e rotineiro, das mesmas
perguntas que ela fazia, de pegar seu menino no colo, sem ter que pedir
permissão para isso. Com o passar do tempo, passou a sentir falta até das
infinitas discussões sobre sua ausência em casa em detrimento de seu trabalho.
Sozinho em sua cama, era a voz de Emily que aos
poucos lhe confortava na solidão, quando ele procurava se lembrar de como ela
estava vestida ou de suas conversas com outros de seus funcionários. Pouco a
pouco o que era uma vaga recordação diária passou a ser um alívio para seus dias
atribulados e suas solitárias noites de amargura.
As coisas só pioraram quando Haley morreu. O peso da
culpa, a necessidade em adaptar-se à nova condição de pai solteiro, as
dificuldades em administrar seu trabalho após um baque tão violento, tudo isto
devastou sua vida. E foi ela, com seu interesse e disposição em ajudá-lo que o
confortou. Desde que fora agredido por Foyet e hospitalizado ela tinha lhe sido
uma companhia fiel, o que, com o correr dos eventos só se intensificou. Ele
tomou todas as precauções para não confundir sua solidariedade e amizade com
algo mais, pois ela continuava sendo sua subordinada e sua retidão moral
gritava a plenos pulmões para manter as coisas apenas neste nível. E agora
isto. Ela estava em seus braços para uma dança. Apenas uma dança.
O seu perfume o inebriava. Ele aproximou
ligeiramente o seu corpo ao corpo dela e institivamente procurou por Beth à sua
volta. Ela estava dançando com Reid. Relaxou um pouco e procurou aproveitar
o momento. Ele sentiu a mão dela subir e descer ligeiramente em suas
costas por sobre seu paletó e procurou
usar de todo o seu controle para não fazer nada inapropriado.
Havia sido um erro. Ele soube desde o princípio. Um
não. Dois. Dois erros. Deixá-la partir novamente e envolver-se com outra
mulher. Quando ela foi ferida e quase morreu e ele decidiu afastá-la em seu
exílio em Paris ele devia tê-la procurado. Ele deveria ter posto toda a sua
integridade de lado e tê-la feito saber que ele a amava. E que ele estaria a
vida toda ali para ela como ela estivera para ele e mais. Deveria ter, mesmo
com discrição, para não comprometer toda a operação, dito alguma coisa, feito
alguma coisa, deveria... deveria....
Ele passou boa parte de sua existência desejando ter
feito coisas que nunca fez. Ele tinha um péssimo timing para estas coisas. Ele
pensava demais. Era responsável demais, comprometido demais. E, como sempre, no
tempo errado. Era uma péssima hora para entregar-se ao prazer deslavado de
dançar com Emily. Entre seus melhores amigos, na presença de seu filho e sua
nova namorada. Péssima ideia.
Apertou ligeiramente a mão dele contra a sua. A respiração calma dela o confortava. Ela
estava novamente tendo maus dias? Ela tinha pedido um encontro? Um encontro.
Ele quase não pôde acreditar quando ouviu as palavras. Ele era um idiota porque
ela queria conversar e ele tinha se posto à disposição. Só isto. Ele havia
iniciado isto. Provavelmente a única coisa certa que havia feito até então. Mas
seu tolo coração estava em pulos com o que ela havia dito.
A música lenta embalava seus corpos e seu arrependimento. Nada naquele momento
perfeito poderia ser diferente. A proximidade com o seu corpo quente como nunca
antes houvera acontecido ocultava dele, mesmo que por poucos minutos, a cruel
realidade dos fatos. Mesmo que ele, em um momento de ousadia, resolvesse
declarar-se e dizer a ela tudo o que de fato sentia já há tanto tempo, ainda
havia outro grande problema. Que ele mesmo havia arrumado para si.
Ela não disse mais nada e ele também se calou. Foi
como se o silêncio entre eles conspirasse para que aqueles minutos fossem
perfeitos. Eternos. Recusou-se a acreditar que a qualquer momento a dança
acabaria e ele voltaria à realidade. Tentou manter na memória do breve momento seu
calor, seu perfume, sua voz, o pequeno e delicioso corpo moldado em seus braços
e não ousou, em momento algum, olhar-lhe nos olhos. Quando Derek Morgan
aproximou-se para tirá-la dele foi como se sentisse sua vida indo embora com
ela. De forma alegre e educada ela agradeceu-lhe a dança e lentamente
soltou-lhe a mão, como se também não quisesse partir.
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Devia ter dito algo engraçado, pois David Rossi estava rindo. Ela não saberia repetir suas palavras, pois no momento o que ela conseguia ver era o amor de sua vida dançando com outra mulher. Isso, para não mencionar o fato de que a moça era bonita, simpática e segura de si. Era muito estranho vê-lo assim, com outra em seus braços. Ela não sabia dizer ao certo se eles estavam felizes. Mas a irritava ver que aquele sorriso nunca abandonava o rosto dela.
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Devia ter dito algo engraçado, pois David Rossi estava rindo. Ela não saberia repetir suas palavras, pois no momento o que ela conseguia ver era o amor de sua vida dançando com outra mulher. Isso, para não mencionar o fato de que a moça era bonita, simpática e segura de si. Era muito estranho vê-lo assim, com outra em seus braços. Ela não sabia dizer ao certo se eles estavam felizes. Mas a irritava ver que aquele sorriso nunca abandonava o rosto dela.
Era para ser ela. Não outra qualquer. Ela. Mas,
agora não fazia mais diferença. Ela já havia tomado sua decisão. Todo o resto
era passado. Quando o convite chegou, achou absurdo. Deixar sua equipe para
trás. Sua vida. O seu amor de todo o sempre. Mas bastaram algumas horas e umas
poucas reflexões para acreditar que aquilo era um presente. Uma chance de
recomeçar. De curar suas feridas e reescrever sua história. Tudo agora se
encaixava. A distância lhe faria bem. Um novo desafio profissional. Quem sabe
um dia, um outro amor.... Amanhã, amanhã iriam conversar. E ela iria lhe dizer
que estava partindo. Com toda a certeza ele lhe diria que ela faria muita falta
por lá, mas que uma mudança lhe faria bem. Ele, como um bom amigo apoiaria sua
decisão e ela deixaria sua vida sem que ele soubesse que um dia fizera de fato
parte dela. Desde sempre ela o amara. Nem conseguia se lembrar ao certo quando
se deu conta disto. E a vida foi se encarregando de aproximá-los sem de fato
uni-los. Há muito tempo aceitara que ele sempre seria apenas seu chefe, mas só
lhe fizera mal acalentar um sonho impossível. Porque desde aquele dia no parque
todas as suas fantasias caíram de vez por terra. Uma coisa era desejar, outra
era encarar os fatos. Quando ele apresentou
Beth a todos eles naquele dia ao final da prova tudo atingiu um outro patamar. O
Aaron Hotchner por quem ela se apaixonara era homem de uma mulher só e não
trocava de namorada como quem troca de roupa. Vê-los juntos a trouxe de volta à
inegável realidade dos fatos. Aquilo nunca iria acontecer. Não do jeito que ela
desejava. Não do jeito que devia ser.
- ..... damos valor ao que perdemos. Olhe só para
ela. Morgan está ali para apoiá-la, mas é visível a decepção em seus olhos, não
acha?
Emily não tinha a menor ideia sobre o que Rossi
estava falando.
- Está tudo bem com você?
- Sim, claro que está.
- Não que seja da minha conta, mas talvez Penélope
não seja a única que esteja se dando conta de algumas coisas esta noite. Seja
como for, minha cara, tenha em mente somente uma coisa: nada termina de fato
enquanto você não entrega os pontos.
Ela sorriu quase aliviada. Não que tivesse entendido
o que David Rossi acabara de dizer. Mas não pode negar para si mesma que sentiu-se
melhor ao ver que Hotch estava agora
dançando com Penélope. O que dizem mesmo sobre... o que os olhos não veem, o coração não
sente? Na falta de coisa melhor para
dizer ao seu par naquele instante,
resolveu calar-se . O problema é que David Rossi era ótimo em interpretar silêncios.
E, ainda pior, era especialista em dizer em claro e bom som aquilo que a
maioria das pessoas apenas ousava pensar.
- Às vezes Emily, nossos maiores pesadelos só se
tornam pesadelos porque não queremos correr atrás dos nossos sonhos. Você é uma
mulher corajosa, seja lá o que estiver passando nessa sua cabecinha, lembre-se
sempre: siga sempre seu coração.
Só então ela percebeu sobre o que David Rossi estava
falando. Aquilo era bastante constrangedor e ela percebeu o quão óbvia ela
deveria estar parecendo naquele momento.
- Você tem razão David, está na hora de correr atrás
de alguns sonhos. É por isto que vou seguir meus instintos. Está na hora de
tomar algumas decisões que eu deveria ter tomado há algum tempo atrás.
- Você passou por muita coisa, Emily. Pese tudo com
muita calma. Ouça o que seu coração diz.
Para sua surpresa, ainda dançando com David,
percebeu que seu par havia parado de se mover. E por um breve momento congelou
ao perceber que Aaron Hotchner estava lhe tirando para dançar.
- Me desculpe, David, você me permite?
Prontamente Rossi afastou-se dela e entregou-a ao
chefe da unidade.
- Claro, claro. Aproveitem bem a dança.
Seu corpo todo tremia, mas ela não podia deixá-lo
perceber. Naquele instante parecia que todos os seus desejos mais profundos
estavam sendo realizados. A mão que tomou a sua era quente, firme, mas, de
alguma forma, também suave. Foi difícil conter sua alegria e ela sorriu,
indisfarçavelmente. Ela precisava dizer alguma coisa rapidamente e o que lhe
ocorreu foi um comentário sobre ele gostar de dançar. Procurou ser o mais
casual possível. Eles trocaram algumas palavras e ele não perdeu a oportunidade
de lhe devolver a brincadeira sobre o Triatlon. Claro que ela devia estar
imaginando coisas, mas ele parecia claramente feliz e confortável dançando com
ela. Longe da habitual postura distante e formal, ele parecia genuinamente...
contente....
Ele era tudo o que sempre sonhara. E a vida toda
esperara por aquele momento. E ele
estava acontecendo. Nada mais perigoso que isto. Precisava não esquecer-se que
ele estava apenas sendo gentil e educado. Nada além disto. Ele estava namorando
agora e isto, no rígido vocabulário dele significava compromisso. Ele jamais
teria apresentado Beth a todos se não tivesse certeza do que queria. E a moça
parecia estar fazendo dele uma pessoa melhor. Afinal, ela nunca o vira tão à
vontade.
Então, ele disse aquilo. Ele havia dito mesmo o que
ela ouvira? Ele dissera que ela só tornava a noite ainda mais linda? Não era
possível que ele lhe tivesse dito isso. Ou talvez fosse. Talvez fosse o jeito
dele de tentar ser gentil. Ela podia jurar que ele havia aproximado o corpo ao
seu neste momento e não deixou de notar o leve aperto que ele deu em sua mão.
Poderia passar a eternidade abrigada entre aqueles
braços. Poderia morrer naquele instante com a respiração dele lhe resvalando os
seus cabelos, o som daquelas palavras
eternizadas em sua memória. Ela percebeu como ele acomodou o rosto de barba bem
feita quase colado ao seu, o silêncio carregado de paz naquele instante. E
deixou-se levar pelo momento perfeito. Tão perfeito que deveria ser eterno.
Quando Morgan aproximou-se do casal ela pressentiu o
pior. Como dizer que ela não queria ser tirada dos braços do homem que amava e
que todo minuto a mais ali seria apenas como tentar adiar o inevitável? Tudo o
que pôde fazer foi agradecer gentilmente pela dança e vê-lo se afastar, levando
junto dele os melhores momentos dela em anos.
Não demorou e lá estava ele, dançando com Beth,
fazendo-a sentir-se traída pelo pior dos sentimentos, o ciúme, o vazio
incondicional que alcança a alma de quem sofre das dores de amor. A moça havia
mesmo feito dele um homem melhor. Ele parecia mais humano, mais sensível. Ele
havia lhe feito um elogio. Bem, um elogio estranho. Se ela não soubesse de sua
atual condição de homem comprometido, teria lhe soado quase como uma cantada.
Sentiu-se tentada a acreditar que havia algo mais
naqueles minutos perfeitos da sua dança. Mas, o que importava agora? Olhou para
seus amigos e pensou como seria seguir sem eles. Sem a alegria de JJ, sem as
brincadeiras de Penélope ou as perturbações diárias de Derek Morgan. Como faria
longe das monótonas explicações de Reid sobre assuntos estranhos ou a fina
ironia apenas percebida no tom de voz de Rossi. Como seriam seus dias sem os
olhares furtivos para a janela no andar de cima, de onde monitorava discretamente
o homem que deveria ter sido seu. Às vezes
achava que nunca havia voltado de verdade. Mas, naquele instante parecia
mais que nunca havia partido. E, talvez, apenas talvez, as coisas devessem
continuar apenas como estavam....como se pudessem por magia, tornarem-se
eternas.....
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI DEUS ASSIM VOCÊ ME MATA CARA! E EU ACHANDO QUE JÁ TINHA SUPERADO! TIPO ASSIM, CHOREI!
ResponderExcluirPerfeitooooo!!!!!
ResponderExcluirSdd de ler uma boa fic H/P
Que triste... Foi lindo, mas tão triste. Sua escolha de conversa encaixou completamente. E me doeu ler isso.
ResponderExcluirSerio... Cadê o final alternativo?
Onde Beth ser afoga na piscina? Kkk
Beijinhos