De tempos em tempos somos agraciados, nós, os fãs fieis, com episódios feitos sob encomenda para agradar e presentear nossa fidelidade. Nelson’s Sparrow é um destes casos.
Do primeiro ao último instante o episódio é um mimo reservado àqueles que prestigiam a série desde seu início. Relembrando as origens do BAU, Erica Messer e Kirsten Vangsness resolveram por um ponto final à história de Jason Gideon, matando-o em grande estilo: assassinando-o em decorrência de um caso por ele nunca solucionado. Para além de todas as outras conseqüências, de imediato temos o sentimento de perda, o luto autêntico daqueles que foram seus companheiros, mas que por obra do destino, distanciaram-se dele.
Por tratar-se de um assassinato, fez-se necessário uma investigação que os levasse à verdade. Para isto a dupla de roteiristas Erica e Kirsten, lançou mão do artifício dos flashbacks para esclarecer vários pontos da estória. E, de quebra, nos presentearam com os primórdios do BAU, a origem de termos como “crimes em série”, a “assinatura” de um criminoso serial, o “sujeito desconhecido” ou unsub, entre outras pérolas. Além do que, elas escancaram o passado e nos contam o porquê da obsessão de Jason Gideon com pássaros ( incrível a forma como conseguiram justificar sua obsessão através do caso).
Um dos destaques foram sem dúvida alguma, os interpretes para os papéis de Gideon e Rossi jovens, que cumpriram suas missões com louvor. Para além do fato de Ben Savage guardar enorme semelhança com o ator Mandy Patinkin, a sua interpretação lotada de detalhes nos maneirismos, olhares e expressões impressiona. Da mesma forma, embora não tão parecido,Robert Dunne desenvolve trabalho semelhante,valorizando movimentos e expressões faciais e corporais que lembram com facilidade nosso velho amigo David Rossi.
Quando jovens enquanto davam início ao departamento que faria a análise de perfis, Gideon e Rossi deparam-se com um caso que acaba por não ser solucionado.
Este caso irá hibernar até os dias atuais, quando Gideon aparentemente volta a encontrar caso semelhante e dispõe-se a investigar sozinho. Rossi volta aos primórdios do departamento e relembra os assassinatos, cuja assinatura era um pássaro morto nas mãos da vítima ( o que irá posteriormente explicar a obsessão de Gideon por pássaros). A propósito, sobre o unsub, psicopatia pouca é bobagem. Tendo ficado por anos com uma única vítima, somente agora, com a morte da moça ele volta a caçar – e a chamar a atenção de Gideon.
Destaque também para a direção de arte, tanto na recriação das cenas passadas na década de trinta como no reduto do assassino, criando um ambiente sujo e claustrofóbico em meio a tantos pássaros engaiolados.
O episódio todo é muito bem amarrado, cheio de brindes aos fãs mais fiéis e não deixa margens para perguntas paralelas. Tudo é costurado com requinte. Talvez por isto, tenha sido considerado por muitos, a mim inclusive, como um episódio nota dez.Todas as cenas denotam profundo respeito pelos personagens, todos os caminhos levam a uma conclusão efetiva. Sem dúvidas, um episódio nota dez!
Até a próxima semana!
Concordo em gênero, número e grau. Um episódio primoroso, um presente aos fãs mais antigos, um brinde aos atores e um roteiro muito bem amarrado.
ResponderExcluirVc é umor respondendo minhas reviews. Obrigada minha querida! Que bom que gostou do episódio! Bj!
ResponderExcluir