quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Criminal Minds - 8x07 - The Fallen - Meus Comentários



O verdadeiro crime de The Fallen aconteceu há cerca de cinquenta e poucos anos atrás e os americanos     ainda   não   conseguiram enterrar seus mortos. E é bom que não consigam. A persistência de alguns poucos em resgatar a memória do povo para que nunca se esqueçam do erro que foi a Guerra do Vietnã - como aliás, toda guerra é - e a insistência em mostrar o que acontece com os veteranos quando ( e se ) retornam é louvável.


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O episódio foi sobre isto. Uma analogia clara entre a faxina sócio-econômica e o esforço de uma pátria em descobrir o que fazer com seus soldados quando eles retornam amputados no corpo e na alma, sem emprego, sem compreensão familiar, muitas vezes, por conta da sua situação, sem nenhum apoio para exorcizar os demônios trazidos da guerra. Genial. Absolutamente genial. Os americanos posam de bons moços hornando a bandeira e seu hino cheios de orgulho e deixam   que seus   soldados morram de fome nas ruas  (situação ilustrada brilhantemente pela figura do  heróico bombeiro e sua visão distorcida dos sem teto contaminados). Ou morram de incompreensão em casa. Tanto faz. A maioria já está morta quando volta, mesmo caminhando  com   seus   próprios  pés, pois   não   se   vive  uma experiência assim   sem se  morrer  um  pouco de alguma forma. Os que conseguem sobreviver honrosamente a tal agressão física e psicológica, embrenham-se, então, em lutas pessoais ou têm parentes engajados, como o caso  do próprio ator  Joe Mantegna, para tentar resgatar a dignidade de quem não teve a mesma sorte. 




A fotografia foi incrível, mesclando momentos passados e presentes, ajudando a dar dimensão ao passado do Rossi. E eles conseguiram encaixar a estória do personagem de forma tal a não contradizer suas características principais, sua sabedoria, sua paciência e determinação, tiveram uma origem que, para mim, foram muito coerentes.

Obviamente, o caso do bombeiro teve solução abreviada e nossos agentes viraram coadjuvantes para que todo o resto pudesse ser contado. Paciência. Só se pode contar uma estória de cada vez ( em 42 minutos, é claro ). E, mesmo   assim, eles   conseguiram  um personagem  que pudesse, através dos seus crimes, tornar-se um espelho para refletir a estória principal.

Entendo que talvez o impacto do episódio tenha sido maior lá do que em países como o nosso, onde nossas experiências com a guerra sejam infinitamente menores ( somos mais especializados em policiais honestos que ganham salários de miséria para nos proteger do crime e   são   mortos brutal e   covardemente ou largam seus trabalhos e mudam-se de suas casas com suas famílias para tentar  proteger-se  (cada país arranja sua própria guerra do jeito que lhe convém), mas o episódio trás à luz a guerra em dois atos - a versão em cores, farsesca, dos governos que sobrevivem da indústria da bélica e necessitam   da boa imagem que ela precisa produzir e a versão em preto e branco, de quem vai e vê o hediondo acontecer à sua volta e, quase sempre paga caro pela própria participação.

 
Sei que falei de The Fallen de forma genérica, sem entrar nos detalhes do caso em si, mas enquanto escrevo, imagens sobre o conflito entre israelenses e palestinos desfilam pela tela da minha tv. Em uma semana de violência física descontrolada em São Paulo, de violência impressa ( cortesia da Veja e seu artigo preconceituoso e discriminatório ) e na iminência de mais e mais mortos na Faixa de Gaza e imediações eu me pergunto porque o homem se preocupa tanto se a natureza irá se rebelar e destruir a humanidade ou se existe vida lá fora que possa vir aqui  para nos exterminar. Nós não precisamos de nenhum outro inimigo. Somos especialistas em nos destruir, das formas mais estúpidas possíveis.




Inteligente também, por parte dos roteiristas em dar uma variada no "cardápio", saíndo   do   tradicional, para   nos   contar a estória pregressa de um dos nossos personagens. Não pode virar rotina, mas não   posso   negar que  foi muito, muito bom. Por fim, a dobradinha Joe Mantegna e Meshach Taylor foi primorosa. Ator convidado bem escolhido e Joe, bem, nem preciso dizer. Adoro  ele e seu Rossi complacente, cheio de bagagem de vida.

Para todo mundo que lamentou o episódio não se parecer muito com um "original" CM fica a dica: depois de oito anos eles precisam destas chacoalhadas de poeira para não nos dar mais do mesmo semana após semana. E é muito bom saber que os americanos ainda sabem expor suas feridas. Mesmo que possa parecer panfletário, reflexão sempre é muito bom.

Bjos e que venha o proximo!

O Grande Embuste

Raramente falo sobre política em blogs. Política, religião e futebol são coisas que aprendi desde pequena a não discutir, apenas respeitar, cada qual com sua opinião. Não acho que isto seja omissão da minha parte, no entanto, fujo daqueles lenga lengas intermináveis sobre a minha opinião ser mais significativa que a sua. Há anos deixei de tentar catequizar as pessoas. Se em uma conversa perguntam minha opinião sobre política eu deixo claro o que penso, mas não vou ficar tentando converter cristãos em muçulmanos. Isto ficou para trás, junto com os movimentos ativistas da época de faculdade, das passeatas pelas greves, dos protestos, entre outras coisas, que parecem ter acontecido há mil anos passados. Há muito tempo atrás descobri o óbvio: fazer é sempre melhor que falar. Faço o que acho importante e o que minha consciência me manda fazer.

Porém, hoje me surpreendi com um comentário de uma pessoa que julgava ser alguém que me conhecesse melhor. Alguém, que, porque sempre me ouve falar de amenidades, de música, de filho, de cinema ou receitas caseiras, me questionou sobre eu nunca compartilhar "nada interessante" no facebook. Tome-se por interessante aqueles quadrinhos que falam com indignação sobre a situação política do país, sobre o racismo,  homofobia, sobre matratar bichinhos ou sobre qualquer outra coisa que exija indignação. Ou sobre como cuidar melhor do planeta, entre outras coisas. Com quase cinquenta anos bem vividos, eu não deveria mais ter que me explicar sobre nada para ninguém, que não fosse talvez, o homem com quem divido a cama há vinte e cinco anos ou o filho a quem deixo por herança meus exemplos, mas tal comentário, vindo de quem veio, me incomodou profundamente.

No entanto, conhecendo a figura, melhor do que ela a mim, sem falsa modéstia, sabia que perderia meu tempo desfiando o meu rosário a um ateu. Pensei em explicar a tal criatura que eu leio mais sobre política, economia, e notícias em geral em um dia do que ela lê em um mês. Pensei em dizer a ela que acompanho de perto notícias sobre os vereadores, deputados, prefeitos, governadores e presidentes em quem já voltei com mais eficácia do que ela sabe dizer o nome do último vereador em quem votou na última eleição e que exercito meu protesto nas urnas e não em uma rede social. Pensei em comentar que reciclo meu lixo com mais responsabilidade do que ela, que apenas posta notas sobre como isto é feito nos países de primeiro mundo, mas não se dá ao trabalho de enfiar o lixo no carro e levá-lo até o depositário mais próximo de nossas residências, como eu faço semanalmente. Me atrevi a pensar que talvez, apenas talvez, eu faça mais pelo trânsito da minha cidade sendo gentil, dando passagem, não fechando cruzamentos, respeitando os ciclistas, do que ela, que, a despeito de postar constantemente notinhas sobre cidadania no trânsito, pára em fila dupla na porta do edifício onde moramos sem a menor consideração, apenas para que a filha dela não caminhe cinquenta metros a pé até onde seu carro estaria melhor estacionado. Também me ocorreu que, provavelmente, a despeito de todas a postagens sobre o respeito à diversidade, ela não tenha, como eu tenho, tantos amigos gays e lésbicas fazendo parte do seu dia a dia, e que ela jamais saberá, como eu sei, como é importante apenas respeitar a decisão das pessoas, coisa que me orgulho em fazer, sem qualquer alarde. Por fim, mesmo sem nunca ter postado ou compartilhado nada sobre o quanto o racismo é horroroso ou opiniões sobre  as cotas nas universidades serem ou não necessárias para reparar danos passados, como ela o faz com frequência, ela nunca terá, como eu tenho, tantas amigas e amigos negros, pessoas com quem eu posso contar no meu dia a dia, pessoas que são para mim minha verdadeira família, e que eu respeito porque são ótimos seres humanos e não porque são negros, brancos, azuis ou verdes.

Depois de rápidos e polidos comentários peguei o meu carro e no trajeto fui pensando no assunto. Onde moramos ela é conhecida por suas novenas, sua constante presença na igreja do bairro, entre outras coisas. Mas, não sei se onde ela vai rezar, seu "Deus", seja ele qual  for, perdoa a forma como a vejo tratando os porteiros do prédio, sempre arrogante e constantemente implicando com eles por bobagens. Ou se, por efeito espelho, ela se dá conta que, sua filha destrata, como ela própria, os mesmos funcionários, no melhor estilo " você sabe com quem está falando?". Não acho que meu "Deus" me escute menos porque converso com ele em qualquer lugar, no carro, no trabalho, na cozinha ou no banheiro. Não acho que ela mereça sequer que eu perca meu tempo pensando nela, porque o que ela prega impiedosa e furiosamente nas redes sociais, eu faço, quanto a ela, eu não tenho tanta certeza. Eu não acho que clicar em imagens na internet faça mais pela sociedade do que eu faço em silêncio, em sintonia com minha consciência. 

Uma coisa é uma saudável discussão entre pessoas interessadas em um assunto, debatendo, trocando informações, opiniões sobre quaisquer que sejam os temas, coisa que acrescenta de fato, outra é sair "compartilhando" - palavra que virou moda graças ao Facebook, mas que a maioria das pessoas sequer sabe bem o que significa -  só porque é bonitinho e todos compartilham também. Não uso uma rede social para que as pessoas me achem legal ( talvez por isto tenha algo em torno de "sessenta amigos" no Facebook ou no twitter e não dois mil e duzentos seguidores). Meus amigos de verdade têm que me achar legal porque de fato me conhecem e sabem como eu sou, o que faço, o que penso. Se eu precisar postar quadrinhos simpáticos e ideológicos nestas redes para eles me conhecerem melhor, é melhor eles nem me conhecerem. E nem eu a eles. 

O uso de ferramentas na internet perdeu a finalidade, na opinião modesta desta revoltada usuária. Ainda me divirto em grupos fechados, onde trocamos opiniões, informações e  brincadeiras específicas sobre determinado assunto, mas não estou preocupada em aparecer bem na fita. Todo mundo é feliz em uma fotografia que leva oito segundos para ser batida. Ninguém quer em um porta retrato a foto da sua infelicidade. Mas o facebook extrapola todos os precedentes. Lá todo mundo é feliz, todo mundo é politicamente correto, todo mundo luta por um mundo melhor. Todos conhecem magicamente a solução para todos os males que afligem a humanidade, que vão da resposta para o aquecimento global até decidir quantos filhos sua melhor amiga deve ter para ser feliz. Me parece uma vida plástica, meio de faz de conta, meio desesperada em busca de reconhecimento para se ser aceito. Às vezes, espiando por lá, me sinto no meio do filme dos Smurffs, sem os bonequinhos azuis e quase chego a ouvir o lá, lá, lá lá lá lá... lá, lá, lá, lá, lá....

Em um mundo de mentirinha todos são colaboradores, compartilhando apoio sentados confortavelmente em seus sofás ou em mesas de escritório. Leva tres segundos para você compartilhar um destes quadrinhos que diz que se você reciclar seu lixo o mundo será bem melhor, mas leva dez minutos para pegar uma tesoura, abrir quatro embalagens tetrapac de leite, lavá-las adequadamente com detergente, e colocá-las em um saco de lixo, onde, depois de alguns dias, eu levarei meia hora para levar este mesmo saco de lixo reciclável cheio para meu carro, pegarei algum trânsito e finalmente estarei  depositando-o em local apropriado, algumas quadras além de minha residência. E é assim para as latas de atum, litros de óleo e por aí vai. Visto desta forma, passa a ser bem mais difícil ser ecologicamente correto, o que, na minha opinião, leva a maioria das pessoas a optar pelo clique em curtir do Facebook. 

Este é só um mero exemplo, existem inúmeras outras comparações que poderiam ser feitas neste meu desabafo, mas logo me lembro que minha vizinha, referência neste meu comentário, nem merece outras considerações. Prefiro, da minha maneira, fazer as coisas que considero certas sem precisar fazer anúncio disto. Talvez nem todos me achem legal. A maioria talvez acredite, como a minha vizinha, que sou omissa, obtusa, alienada. Tudo bem. Eu preciso me achar legal. Na minha idade não preciso provar mais nada a ninguém. Eu preciso acreditar que estou fazendo o que é certo, não os outros. 
Antes eu me preocupava. Agora não. Eu cozinho para os meus amigos e amigas porque isto me dá prazer, não para ser popular. Eu faço agrado às pessoas que são importantes por que eu acho que elas valem à pena e elas nem precisam saber disto. Eu paro no farol antes de fechar um cruzamento, não só porque é lei, mas porque acho que é meu dever colaborar por um trânsito melhor. Se eu faço uma doação, não preciso fazer um anúncio no jornal. Se me preocupo com meu filho, não espero ser eleita a "mãe do ano".E por aí vai...

Quanto à minha vizinha ( sei lá se um dia ela vai ler isto e vestir a carapuça), tanto quantos aos amigos com quem vou "compartilhar" estas linhas, só posso pedir desculpas. Sou de uma época em que compartilhar tinha outra conotação. O tempo me ensinou a ouvir mais e falar menos. E só falar quando sentir necessidade. Hoje eu senti. Pelo bem ou pelo mal, precisava dizer que sou mais do que um "curtir" no Facebook. Sou mais do que aquela mulher perfeita, que compartilha coisas que beiram ao irreal, senão ao insensato. Sou cheia de boas intenções, mas não me queiram a mal, não há mais espaço no inferno para gente cheia de boas intenções. Sou daquelas que acham que de boas intenções o inferno está cheio. É preciso mais. Mais que um clique no "curtir", mais que "compartilhar" uma frase legal, mais que ser o sujeito "gente boa". É preciso ação. Atitude. E isto, sinto muito, não se faz clicando em nada. 

Tudo bem, amiga vizinha, ou talvez, agora o texto divulgado, amigo leitor. Eu vou continuar fazendo de conta que não uso o Facebook por falta de tempo e você vai continuar me julgando alienada. Mas, não espere de mim nas redes aqueles quadrinhos e mensagens politicamente corretas. Eu continuo sendo sacana e crítica, muito além das frases feitas. Se você quiser discutir algum assunto comigo, estou à disposição, mas faça isto através de palavras próprias, não se esconda atrás de citações históricas ou de efeito, isto é bonitinho na tv, na vida real a estória é outra.

E, para quem perdeu seu tempo lendo tudo isto e acha que não valeu à pena, fique tranquilo. Vou interpretar a falta de comentários sobre meu texto como um fato da vida. Será só mais uma vez em que eu fiz algo que não agradou à maioria! 

Meu mais sincero bom dia a todos! 

 

Criminal Minds - 8x02 - The Pact - Meus Comentários


Fui me deitar com duas palavras na cabeça: justiça e impunidade. Gostaria de ter escrito meus comentários logo após ter assistido o episódio, pois o impacto que ele me causou infelizmente se perderá um pouco agora, horas depois. Mas me veio à cabeça ontem, junto com meus pensamentos aquela frase ( não lembro o autor ) que diz que se você pretende fazer   justiça com as próprias   mãos,   deve cavar 2 covas ( ou algo assim, não lembro exatamente, mas ela se encaixa perfeitamente no episódio).




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Embora a ideia não seja exatamente original, sua execução foi brilhante. A dor da mãe negra era quase palpável e a interpretação da atriz excelente. Aquela mãe foi vítima três vezes: quando perdeu sua filha, quando não conseguiu justiça à altura para o assassino dela e quando foi manipulada cruelmente pela psicopata que a guiava nos crimes. Todos   somos   capazes de matar, mas nem todos somos capazes de conviver com isto. A constatação de que vingar sua filha matando ela própria os culpados não lhe traria algum conforto foi, talvez, a quarta injustiça  da qual foi vítima.


Em contraposição à ela, a outra ponta da corda. Esta sim, uma pessoa doente, que sentia mais prazer em matar do que em vingar quem quer que fosse, usando a dor da morte do sobrinho como desculpa. Por isso somos diferentes uns dos outros. A injustiça da qual foi vítima foi apenas o gatilho para que ela saísse derramando seu sádico prazer e com ela arrastasse mais alguém junto. Claramente ela mostra que diverte-se não só em matar, mas em conduzir a outra mãe a este feito ( no banheiro, quando ela pega a amiga vomitando, fica implícito o quanto ela se espanta com a fraqueza alheia e o quanto ela acha isso um absurdo!)





 


O subterfúgio de fazer parecer que o último sujeito a ser perseguido havia de fato se recuperado foi inteligente, pois criou nova reviravolta com a descoberta do fato em contrário. O duelo entre os dois personagens doentios no carro foi genial, pois era quase possível sentir a    satisfação   da mulher ao    volante ouvindo a descrição dos atos do assassino. A própria forma de assassinar, arrastando os corpos mostra uma crueldade aquém da necessidade de obter-se justiça. 
 
O que achei interessante no episódio, entre outras coisas foi o fato de serem duas mulheres. Dinâmica incomum na série, mas que deu muito certo. Outra coisa interessante foi explorar a fragilidade da justiça, coisa da qual a gente vive reclamando por aqui, mas que parece ser inerente ao sistema judiciário de qualquer país. Por fim, gostei muito da interpretação dos três convidados principais. Fazia tempo não me lembrava de coadjuvantes tão bem destacados para os papéis.


Quanto ao final, sensacional. O diálogo das duas, o comentário feito pela psicopata sobre todo crime ter que ser punido e tão logo ser pega    pela   surpresa de ter    sido encontrada pelo Rossi, sem demonstrar qualquer surpresa ou revolta com o fato, a "fuga" da outra mãe, que mesmo que não tenha conseguido ser presa pela polícia, passaria a vida toda presa à sua consciência e à sensação que talvez  não tenha valido à pena, pois nada traria de volta sua filha nem sua vida "normal". Cada uma das assassinas, de acordo com sua predisposição para os crimes teve a prisão que"merecia", usando aqui de uma licença poética, pois também acho que todo crime deve ser punido. Mas, pensando bem, talvez sua pena tenha sido maior que a da amiga, tendo em vista o seu caráter. Apenas o pequeno sorriso que a assassina ao ser presa dá ao descobrir a parceira dentro do ônibus lhe confere alguma humanidade, o que poderia ser meio contraditório ao perfil ou apenas a constatação de que elas eram diferentes, mereciam destinos diferentes. Quase um “valeu à pena!”




Quanto à equipe, Joe Mantegna conseguiu trazer à luz assunto que ele aborda com frequência em forma de homenagem, os militares e suas missões. Com o assunto férias e seus comentários bem humorados a respeito, a roteirista conseguiu manter o momento leve do episódio sem precisar se esticar muito nisto nem perder tempo precioso para ater-se ao caso. Todos tiveram uma participação de certa forma discreta, pois o episódio foi dos convidados, não da equipe, atitude prazerosa, na medida que foi bem conduzida.




Achei meio forçado o fato de a Garcia conseguir acesso à toda a conversa    do    grupo de apoio. Me   faz pensar   se tudo o que escrevemos nos msns da vida fica registrado de alguma forma ( tive a impressão que o grupo se relacionava em uma espécie de chat, não em um grupo). Enfim, recursos necessários para dar andamento à estória.

Observações:

- Ter um casamento meio que à distância deve dar a ambos tempo exclusivo que nunca temos quando vivemos juntos  - FATO!

- Reid, pelo amor de Deus, você é um homem lindo, mas isto não te dá o direito de levantar-se da cama e ir trabalhar sem pentear os cabelos ( para não dizer que um bom corte faz muita falta ) – me perdoem as GGs.

- Quando o Reid dispara sua metralhadora de informações passo a ter certeza de que terei que ver o episódio novamente, desta vez legendado. Não consigo acompanhar metade do que ele diz quando ele se empolga!


- Estranho o comentário do Hotch no início do episódio sobre fazer caridade ( ou algo assim) ser sexy. Meio fora do personagem.

- Naturalmente, a observação acima não me impede de afirmar que Hotch continua sendo uma grata distração ( e claro, mais um bom motivo para rever o episódio).

Que venha o próximo!