sábado, 19 de janeiro de 2013

Ah! As Celebridades.........

                                                 ou 

      Todos Os Nossos Ídolos São de Barro, Eu Só Não Queria Que          Começasse A Chover Perto Deles...


Não canso de dizer que quanto mais sabemos sobre um ator ou atriz, menor será a magia de seus personagens. Todos eles são gente como qualquer um, comem, bebem, tossem, engasgam, espirram e metem o dedo no nariz ( ok, parei com a escatologia! ). que eles tem um emprego que vende sonhos. Nem todo mundo tem discernimento para lembrar que o personagem é apenas algo que o ator ou atriz é pago para interpretar, assim como nem todos lembram que a mocinha áspera que te responde no telemarketing de um serviço qualquer é paga para dizer o que a empresa quer, não para necessariamente resolver seus problemas. Ou a recepcionista que sabe que o médico vai atrasar horrores, e a culpa nem é dela, e ainda assim ela vai ouvir impropérios diversos dos pacientes sem poder sequer tirar o sorriso do rosto.

Na maioria das vezes, quando vemos um filme, série, novela e afins, se acreditamos no personagem é porque o ator/atriz fez bem seu trabalho. É neste momento que, na maioria das vezes, o homem ou mulher por trás da máscara deixa de existir. Atores que fazem vilões não raro são vítimas de alguém que os ofende na rua e ficam felizes porque isto é um enorme elogio. Da mesma forma que tendemos a imaginar que a atriz que faz a mocinha não fala palavrões em seu dia a dia, não acorda nunca com a cara amassada pelo travesseiro e jamais tem distúrbios intestinais.

Quando somos envolvidos pelo enredo do que estamos assistindo, imaginamos um mundo onde só existem o Hotch, a JJ, a Penélope, os unsubs, etc...( para usar Criminal Minds - minha série favorita - como exemplo), porque é   para isto   que existem   todas estas   coisas ( filmes,   séries, novelas...), para criarmos, por uma, duas, tres horas, um mundo paralelo, onde existe a justiça, onde existem os mocinhos e os caras maus, onde os caras maus, via de regra são punidos, e, vez ou outra enganam a polícia, só para nos lembrar que na vida real também é assim. A vida é dura demais para não nos deixarmos levar em algum momento, seja pela fantasia de um livro ou de uma novela. Capítulo a capítulo de uma série ou livro, minuto a minuto de um filme ou novela, vamos nos tornando parte daquele mundo retratado em papel ou película, amenizando nossas dores, decepções e infinitas dificuldades do mundo real nos tornando íntimos do heroico mocinho, da mocinha cheia de esperanças, do vilão que tornou-se mal porque o mundo não foi justo com ele. Desejamos de fato conhecer aquele médico simpático e bom sujeito, o advogado que vai lutar pelas causas mais improváveis e irá vencer, a jornalista que irá desmascarar toda a rede de corrupção que envolve a história que acompanhamos vorazes para, de certa forma vingar-nos das mazelas do dia a dia. Uma verdadeira catarse.

Nada disto é errado. Não nos torna alienados, obtusos ou sujeitos sem o pé no chão, desde que saibamos separar alhos de bugalhos. Diversão e realidade. Ao contrário. Sonhar assim é uma saudável forma de repor as energias para a dura batalha diária da vida, onde os advogados, médicos, assassinos, jornalistas, psicopatas, cozinheiros, jogadores de futebol ou funcionários do governo tem rotinas muito diferentes daquelas que adoramos espreitar em nossos filmes e séries.

O que é errado, muito errado, é esquecer-se de que todos estes adoráveis personagens são vividos por atores e atrizes com vida própria, com um dia a dia igual ao nosso ( ok, antes de ser apedrejada, não tão igual ao nosso, porque não ando de Audi nem tenho rendimentos mensais astronômicos) e que são passíveis de erros.

Comecei a escrever isto porque tenho acompanhado meio a contragosto os fatos que envolveram a prisão do ator Thomas Gibson, de quem, muitos que me conhecem, sabem que sou fã. Acompanho seu trabalho em séries e cinema desde a época de Chicago Hope, nos idos de 1995/96 pela Globo, quando nem sonhava em ter um dia acesso fácil à internet ou à tv à cabo. Como com alguns outros poucos atores e atrizes, fui acompanhando sua trajetória, e com o advento da internet, obviamente tive acesso a outros trabalhos e inúmeras informações sobre sua carreira. Uma das coisas que sempre admirei nele, bem como nos outros que também admiro, foi sua discrição na vida pessoal. Eu evito ficar fuçando informações privadas, mas na rede, gostando ou não, acabamos reféns de informações que acabam vindo a reboque.

Quando eu passei a detestar saber a fundo sobre a vida dos atores e atrizes? No dia em que li, há muitos anos atrás, quando eu ainda era uma muito jovem apaixonada por um Mel Gibson delirantemente jovem, bonito e sofrido na pele do Capitão Daniel McCormick e ao som de Billie Holliday, uma reportagem sobre o ator que dizia, entre outras coisas, que ele comia alface com as mãos e que tinha trocado todos os seus dentes, pois os seus haviam apodrecido. Nunca mais pude ver Eternamente Jovem com os mesmos olhos, fossem as informações verdadeiras ou não. O fictício herói adoravelmente romântico e desejável dera lugar ao que era apenas realidade, algo que eu já tinha demais no meu dia a dia ( na época, nem sonharia que anos depois, ele ainda viria a fazer comentários racistas, homofóbicos e ameaçaria sua esposa, todas coisas fofas  de se conhecer sobre alguém que representa algo que admiramos).

Foi neste momento que decidi separar o joio do trigo. Tentar manter-me longe de informação demais. Mas, mesmo tomando cuidado ao ler uma entrevista profissional, com informações sobre futuros trabalhos ou coisa parecida sempre aparece algo pessoal, algo que eu dispensaria saber. Desta forma, disposta a não abandonar as informações profissionais, passei a me conformar com o que vinha junto a despeito do meu desejo e admirar profissionais que conseguiam manter sua vida pessoal distante dos holofotes.

E, desta forma, voltamos a Thomas Gibson. Provavelmente uma das coisas que sempre admirei nele foi o distanciamento da vida profissional da vida pessoal. De manter-se longe de escândalos e fofocas. Raras sempre foram as informações de cunho pessoal.



E então, eu que fujo de saber demais da vida de quem admiro na tela da tv ou do notebook, mesmo sem desejar, acabo sabendo de sua prisão por suspeita de dirigir embriagado. Não procurei por notícia alguma, mas três minutos de rede social foram suficientes para que eu acabasse sabendo mais do que gostaria de saber. Sério, nos primeiros minutos, apesar da contrariedade da notícia, dei risada sozinha. Pipocavam no twitter, no orkut ( meus verdadeiros amigos sabem que detesto o Facebook) mensagens para mim do tipo: "será que a Débora já sabe?"  Recebi inclusive um torpedo da Carol , minha linda mocinha de Vila Velha, pedindo para que eu não ficasse triste demais com a notícia. Achei graça das pessoas se lembrarem de mim imediatamente após tomarem conhecimento do fato.

Depois me aborreci. Primeiro porque sabia que nunca mais veria meus adorados Aaron Hotchner, Greg Montgomery, Dr. Daniel Nyland, Mitch Benson, Reg, Mark Ryan, Renny Ohayon ou Alexander Rotha com os mesmos olhos. Depois, porque sou daquelas mulheres cuja vocação primeira é ser mãe antes de ser diversas outras coisas e pensei em seus filhos, da mesma forma que penso nos filhos de qualquer pessoa que comete um crime, que é acusada justa ou injustamente, filhos que acabam pagando pelos pecados de seus pais. 

Fosse ele um sujeito comum, teria passado pelos trâmites legais e estaria em seguida, sujeito à penalização pelo seu delito ( não quis saber muito a respeito, então sequer sei se provou-se ou não ele estar embriagado). Mas ele não é um sujeito comum. É uma celebridade.

E, então, entramos no meu assunto favorito dos últimos tempos. A invasão de privacidade. Claro, não sei porque me espanto que alguém tenha filmado o momento da prisão, claro que alguém divulgou isto em um canal que vive de explorar as mazelas dos famosos, claro que todo mundo vai ver e dar palpites. Inclusive eu. Em uma semana em que um paparazzi morre atropelado por tentar uma foto de um suposto Justin Bieber sendo parado pela polícia, ou algo assim ( prestei mais atenção no fato do atropelamento do que no que o paparazzi queria flagrar), não consigo deixar de pensar no assunto. Um monte de gente decepcionada com o ator que porque era um "bom moço" e não deveria ter feito a besteira que fez. 

Eu endosso a decepção, mas sob outro ponto de vista. Ele para mim era um bom moço porque eu nunca antes soubera muita coisa de sua vida pessoal. No fundo, ali, soterrado em um lugar por onde nunca quero caminhar, eu sempre soube que bons moços por completo não existem e que eu deveria saber de menos para não me decepcionar demais. E a besteira por ele cometida é um delito sim, mas, longe de julgá-lo por suas más decisões, ele deveria como toda pessoa que vive de sua imagem pública ter tomado mais cuidado com seus atos. Vive-se hoje um momento inédito onde uma celebridade suspira e vira notícia. Alguns, menos talentosos ou mais egocêntricos, anseiam pelo momento de estamparem as páginas de noticiários jornalísticos, outros incautos, lamentam o excesso de exposição, como eu imagino ser o caso do Thomas Gibson. Aos cinquenta anos, sempre discreto, casado há quase vinte anos, pai de três filhos e aparentemente ( eu disse aparentemente ) dedicado à família e à carreira, imagino que ter um vídeo onde é visto sendo jogado no chão por policiais para ser algemado tenha sido um momento constrangedor, para dizer o mínimo.

Longe de mim julgar alguém de quem eu conheço tão pouco, para não dizer nada além daquilo que me diverte todas as noites de quarta feira, por volta das vinte e três horas, ou seja, sua atividade profissional. Longe de mim, defender ou condenar alguém que foi detido por fazer o que eu me privo de fazer, misturar bebida e direção. 

Sobra apenas a certeza de que sempre precisamos separar o ator do personagem, mas esta pode ser uma tarefa ingrata. Culpa do profissional que não soube preservar sua integridade já que é pessoa pública ou, quem sabe, de uma mídia que transforma estas pessoas em alvo fácil para audiência, alimentando seu público com a desgraça alheia, seja ela justa ou não? Ou ainda, culpa do público, que se serve do alimento oferecido pela mídia, deleitando-se com detalhes sórdidos sobre a vida daqueles que interpretam seus personagens favoritos no cinema ou na tv

Na minha modesta opinião uma mistura de todas estas coisas. Primeiro o ator, se cometeu, não deveria cometer um delito, não porque é pessoa pública, mas porque lei se respeita. Eu gosto de beber socialmente, mas me privo do ato, não porque eu posso ter minha capacidade comprometida, mas porque é lei, e pronto. Lei para mim, não se discute. Se respeita. E se eu posso me privar, ele pode, qualquer um pode. Segundo porque, hoje em dia, todo mundo parece cuidar melhor da vida do outro do que da própria vida. Não fosse esta maldita invasão da privacidade alheia na internet, eu, que jamais desejaria destruir a imagem que tenho de personagens que adoro em um click desavisado soube mais do que  desejaria saber sobre o humano por trás do personagem. Terceiro porque não se consegue escolher o que se deseja saber no mundo globalizado de hoje. Se eu escolho entrar no twitter para saber se há uma review interessante para ler ou uma atualização de um blog que acompanho, em um passar de olhos acabo tendo acesso a mais informação do que gostaria.

Tenho que deixar claro que abomino este tipo de imprensa que sataniza ou endeusa seres humanos com mais facilidade do que eu possa estar digitando este texto agora. Não consigo imaginar uma atriz que não possa bocejar entediada com medo de ser flagrada, um cantor que não possa tomar sol sem ter seu corpo minuciosamente avaliado, uma princesa que tenha que dividir suas crises de enjo com o resto do mundo. Deve ser horrível e ser bem pago pelo seu trabalho não deveria ser desculpa por tal invasão. Óbvio, não me refiro àqueles que, para se auto promoverem, comunicam passo a passo à imprensa, à espera de publicidade gratuita.

De minha parte sei que, por mais isenta que tente ser, vai demorar um bom tempo para que eu veja Thomas Gibson interpretando Aaron Hotchner ou qualquer outro personagem, sem que de imediato me lembre antes do ator e suas peripécias. É ingenuidade de minha part eu sei, querer manter distante assim personagem e seu interprete, mas eu sou ainda da escola antiga. Hoje ninguém parece ligar para isto, no mundo instantâneo em que vivemos, a maioria das pessoas já está no próximo escândalo, na próxima fofoca. Mas para mim, que exerço o sagrado direito de exorcizar meus fantasmas em 48 minutos de pura fantasia a cada episódio de uma série que acompanho ou cada quadro de um longa que assisto isto incomoda de uma forma que não sei explicar nestas linhas.

Me resta tomar mais cuidado com o que leio e rezar para que os homens e mulheres por trás dos heróis e vilões que encantam meu lado lúdico sejam ao menos mais discretos, já que pedir para que a imprensa sensacionalista suma da face da terra seria pedir demais. 

E, tudo bem, já que eu ponho a cara a tapa neste blog, escrevendo tudo o que eu penso, podem me julgar à vontade. Não será, de fato, neste caso, invasão de privacidade, rs, rs...

 


9 comentários:

  1. Querida, eu não vou te julgar, de forma alguma, até pq eu também sou assim um pouco. Ex: não consigo assistir Homeland por conta do Mandy e de tudo que ele fez com CM.
    Mas às vezes acho que se eu não me identifico muito com o personagem, o baque deste tipo de notícia não me afeta. Isto do thomas lógico que me deixou chateada, mas não vai mudar a forma como eu enxergo o Hotch e sim a forma como eu posso enxergar o Thomas mesmo.
    Isso ficou muito claro qd eu soube que o Eric Dane de Grey's tinha problema com drogas. Eu adoro o personagem dele (quer dizer, adorava graças a Shonda Rhimes rs), e essa notícia não mudou em nada o que eu sinto pelo personagem, somente pelo ator que o interpreta.
    No twitter a gente descobre uma outra faceta dos atores que gostamos / admiramos, então deixei de seguir por exemplo o Adam baldwin pq não gostava dos tweets dele, mas continuo adorando o personagem dele em Chuck.
    Ou seja, não sei como mas acho que consigo dissociar uma coisa da outra. Deve ser pq fiz anos de teatro e sei como é o outro lado.
    Mas espero que sua visão do Thomas possa ver melhorada em breve.

    Bjs

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  2. Débora, eterna Dináh, todos nós temos pessoas públicas que admiramos, aquele cantor, ator, escritor, atleta...aquela pessoa que em sua profissão tem algo de tão mágico que enche os simples mortais de fascinação e amor. Eu tive/tenho vários ídolos e se tem algo que aprendi com o meu mínimo convívio com uma ex-atleta que vocês sabem quem é, é que ninguém é perfeito. Pode parecer chover no molhado, mas é a mais pura verdade. Nada de ruim aconteceu com esta minha convivência, mas percebi que aquela atleta extraordinária, reconhecida mundialmente como a melhor naquilo que fazia, me convidou pra tomar um lanche com ela. Ela estava com fome. De repente pareceu normal, comum demais e o encanto se quebrou. I still love her!

    Por mais que eu goste do personagem Hotch, não acompanho a carreira e nem tenho tantos laços afetivos com o Thomas. Só sei que ele é engraçado e um grande cara! Mesmo assim fiquei chateada, mas não ao ponto de olhar pra ele com um olhar crítico, porque afinal, todos erram. Se ele teve culpa ou não, não sei, não fui atrás pra saber, não sou juíza de direito e muito menos de moral pra falar isso ou aquilo. Entendo completamente o sentimento de decepção por quem é fã, mas acredito que isso é do ser humano. Ainda não aprendemos que eles/elas, apesar de serem especialíssimos, continuam a ser de barro.

    PS.: Estou literalmente a um click de dar um unfollow no Shemar!

    Fique com Deus e vida longa ao Thomas!
    Bjs!

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  3. Primeiro, obrigada por deixarem suas opiniões.

    É claro que sei que nenhum deles é perfeito. E POR ISSO MESMO, gosto de manter distante o ator/atriz do personagem. Eu acho que é esta coisa que havia na minha época de se ver cinema como uma coisa mágica. Quase um ritual. Ninguém se questionava quando o Gene Kelly dançava na chuva, mesmo que fosse impossível uma orquestra no meio da rua. Ou qdo Barbra Streisand pintava e bordava dançando em Hello Dolly. E por aí vai. Era um espírito diferente do que se tem hoje para se ver cinema ou séries de tv. Não existia a Audrey Hepburn, existia a Holly Golightly em Bonequinha de Luxo ou Sabrina, em filme do mesmo nome. Amavamos ou odiávamos os personagens, não quem os fazia.

    Os tempos, óbvio, são outros. Impossível distanciar a fantasia totalmente da realidade. Mas acho que quem perdeu fomos nós. Aquela magia já não existe, talvez por isto, Casablanca será sempre inesquecível e nós mal lembramos qual filme foi destaque dois anos atrás.

    Qto à ser crítica qto ao q o ator fez, não é um julgamento, é uma constatação. Eu sou super rígida com a coisa de " não beber se for dirigir". Aliás, sou rígida com qq coisa que eu me privo de fazer p obedecer uma lei e outros não fazem. Se eu posso cumprir a lei, outros tb podem. Eu, provavelmente sou parte daqueles 5% da população que é idiota o suficiente p não ingerir uma gota se for pegar o volante, mesmo q seja p ir até a esquina de casa, então, me dou o direito, não de julgar, mas de criticar quem não faz o que eu faço. Neste sentido, minha bronca não foi com ele, mas é com TODO mundo que desobedece a lei.

    Claro que vou continuar amando os personagens dele, mas infelizmente, sem aquela magia que mencionei lá em cima. Tb vou continuar admirando a carreira dele, o lado profissional nada tem com o pessoal. Mas, para mim, infelizmente, fica sempre aquele sabor de " não é mais a mesma coisa...!"

    Silvinha, como vc mesma disse, eles são todos de barro, eu só não queria que começasse a chover perto deles........

    Bjo no coração!!

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  4. Eu gostava mais do Thomas antes da 6ª temporada. Dps ele mudou muito. Eu ainda não consigo engolir a transformação dele dps que a CBS fez o que fez com AJ e Paget. Ele boicotou as shippers, parou de twitar em represália a rejeição das fãs a amiga ( e que rapidez pra fazer amizade hein?)- vai ver é coisa de outra encarnação, vai saber? - AJ trabalha com ele a mais tempo e ele foi mais cordial com a outra.
    Mas o que eu achei exagerado, foi a maneira como a policia tratou Thomas. Achei de uma brutalidade desnecessária. Não precisam ter feito o que fizeram. Derrubar ele no chão (aquele monte homem, pra que?) Era prender e pronto, acho que ele não estava resistindo, mas sei lá, não estava lá pra saber. Enfim, gosto msm da AJ e do MGG. Ah sim, do Joe tbem, mas tbem não como antes. E se Thomas sair de CM, vou continuar assistindo, pque a série não é feita apenas por Thomas Gibson e sim por uma equipe inteira de gente que tbem precisa pagar suas contas. #ProntoFalei.
    Bjks Débora Dinah...

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    1. Primeiro, mil desculpas na demora em responder. Vc deve estar acompanhando "minha saga - saúde" na comu, então não tenho dado a atenção devida a tudo o que estou fazendo.
      Segundo, obrigada por comentar. Pessoalmente não acredito q tenha parado de twittar em represália a ninguém. Acho que algumas fãs misturaram muito as coisas do profissional com o pessoal. Vi gringas doidas twittando p ele que shipavam Thomas/Paget. Outra maluca twittou p ele sobre os seis da Paget, entre outros desvairios. Acho que ele quis distanciar-se um pouco deste fanatismo, até por ser um cara casado. E apesar dele estar errado, concordo com vc, foi truculência policial, que aliás parece ser endêmica em todo o mundo ( lembra do Jean Charles na Inglaterra?).
      E, mesmo que o Thomas saísse, apesar de gostar demais dele, tb continuaria assistindo a série, pq gosto da série em si, e, não sei vc está acompanhando, mas estou adorando a oitava temporada ( se estiver acompanhando ainda, veja minha review de Carbon Copy, falo ali das minhas suspeitas de sobre quem seria o Replicador - se tiver alguma teoria tb, deixe por lá para brincarmos um pouco com nossos palpites).
      Bjos!

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  5. Outra coisa, msm não gostando tanto dele assim, acho que TG é um dos atores mais desvalorizados e desprestigiados da TV americana. O que é da pessoa, a gente não pode tirar, ele é sim um grande ator. Vai da comédia ao drama num pulo.
    Pena que ele não teve a msm evidência no cinema e nem é mto reconhcido na tv.
    Criminal Minds é uma das melhores séries atuais e isso deveria fazer de tds eles, atores e atrizes respeitados, consagrados, com salários altos e tbem com mtos prêmios. Qdo da prisão dele, vi mta gente nessas revistas, twitter e face, perguntando: Thomas who? Mas enfim, sorte pra ele daqui pra frente. E pra nós tbem.
    Bjjssssssssss

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    1. Tb concordo com vc sobre ele ser desvalorizado. Como acompanho ele há muito tempo, já o vi fazendo comédia rasgada, galanteador, papéis de época, gay, etc... e ele é mesmo muito versátil, passa de um papel ao outro com muita facilidade.Mas a falta de reconhecimento parece não preocupá-lo. Ele poderia fazer cinema nas férias da série, mas já declarou várias vezes que prefere priorizar a família nos momentos de folga. Uma das entrevistas onde ele fala algo do tipo é esta:

      http://nytsyn.br.msn.com/estilodevida/story.aspx?cp-documentid=32100888#page=0

      Qto aos outros atores da série, como o show não tem exatamente um ou dois protagonistas, a fama e o interesse pelos atores fica pulverizado. Decorrência natural de uma série com tantos personagens dividindo a cena. Obrigada por comentar, é sempre bom este ping pong.

      Super beijo!

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  6. Débora, eu li seu texto e os comentários. Concordo com vc, hoje em dia twitter, facebook e outras mídias acabam mostrando a vida de artistas de forma microscópia, ou seja, enfatizando aqueles detalhes que sem esses veículos passariam despercebidos. Muitas vezes me decepciono com alguma grosseria que algum ídolo meu fez, porque ele é tão perfeito na arte e pq não é na vida? Pode não ser bem assim...

    Às vezes tem aquelas intriguinhas que outros artistas causam, falando um mal do outro, ou alguém do meio. Eu evito pensar nisso, porque quando temos só uma versão dos fatos, por mais que quem apresente tenha boa índole (o que é difícil de avaliar e nem vivemos pra isso)não presenciamos o conflito, então nossa opinião estará carregada de "pré-conceitos".

    Distanciarmos da vida pessoal dos artistas, do humor ácido de alguns é a melhor coisa que fazemos, mas hoje em dia é difícil, porque se duvidar acabamos sabendo pela internet até da marca de sabão que usam pra lavar a roupa desses caras.

    O lado bom disso tudo é que as máscaras caem, endeusamos menos e acabamos vendo que todos são passíveis de erros e com isso valorizamos mais nossa vida que muitas vezes consideramos simplória e tediosa.

    E da mesma forma que exaltam os erros, é capaz de encontrarmos no meio disso tudo acertos, bons exemplos e isso me deixa feliz. Ainda que a mídia vai apontar zilhões de erros pra um acerto. É mais fácil ela noticiar uma embriaguez que um ato de solidariedade.

    Bom, não sei se meus comentários ficaram coerentes, porque estou um pouco cansada haja vista que passei praticamente umas 15h viajando. Mas achei interessante seu texto, pois é algo que também me questiono, ainda que meus ídolos sejam mais da área da música...

    Beijos e sucesso ao blog!

    Ass: Cristina Mascarenhas (pq acho q nao aparece meu nome nos comentários).

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    1. Cristina,
      Desculpe a demora, só vi seu comentário hoje, tô enrolada de novo c a minha saúde e descuidei do blog.

      Que bom que gostou do texto. Seus comentários estão coerentes sim. Acho que a magia do cinema, das séries e até de certa forma dos músicos está mesmo em se deixar prevalecer o mistério por trás da imagem, pois isto fortalece a fantasia do produto que eles vendem ( filmes, shows, etc...) Mas hoje em dia isto é quase impossível.

      Mudando de assunto, se tiver alguma teoria sobre o replicador, deixa ela lá na minha review de Carbon Copy, vamos ver quem tem outras idéias diferentes ( ou não ) das minhas.

      Bjo!

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