quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Criminal Minds - 7x19 - Heathridge Manor - Meus Comentários

Ok,

Eu preciso escrever agora porque ainda estou sob o impacto do episódio. Quantas
vezes já disse que amo a forma de Criminal Minds se reinventar a cada semana após semana? Inúmeras, eu sei, mas mais uma nunca é demais.

Isto tudo teria dado um filme de suspense /terror de primeira!!!!!!










Vamos lá! Teve todos os elementos que eu amo: uma boa idéia ( a hereditariedade da doença da mãe, sobreposta ao fato do menino estar ainda sujeito a crescer embalado pelos delírios dela ( via estórias +
experiências impactantes como eles deixam claro na primeira cena ). Além do fato da doença da mãe vir de encontro com o mais lúdico dos prazeres, que é sonhar ( via teatro, filmes, música, livros, etc...).  Nada mais tênue ( e atual) do que a linha frágil entre o prazer da fantasia e a perda da noção total da realidade ( que, neste caso é representada pela doença mas, que em alguns casos pode ser impulsionado apenas por egocentrismo e narcisismo nada extremos, suficientes apenas para produzir políticos estriônicos e BBB's ( celebridades instantâneas e sem noção).


Teve ainda todos os elementos da produção de perfil, o erro nele ( enquanto achavam que seria obra de um satanista e não de alguém que queria proteção contra o diabo), um monte de números para o Reid decifrar ( ehehe!), um lugar sem luz para as meninas usarem suas lanternas( qual é, filme com
aspecto de filme de terror que se preze tinha que ter um lugar sem luz e lanternas, muitas lanternas), kkk


A fotografia e o primor da direção, à despeito de ser do Matheus ou não, são um capítulo à parte. Este rapaz  tem que fazer um longa de suspense, o cara tem talento para isso. Por mais óbvios que sejam os recursos por ele usados, obtiveram o efeito esperado, todos aqueles cliches da pouca luz, a casa imponente, o asilo abandonado, o cadáver aparecendo de surpresa ( tá, concordo, existem em todos os bons filmes de terror, por isso são cliches, mas a gente se assusta mesmo assim), o corpo caindo no poço e a cena final, tudo estava no lugar certo. Isto levando em conta, claro, o curto tempo de epi, onde vc tem que explorar o começo, meio e fim da estória em 43 minutos. Claro que estava evidente que ele iria enxergar na irmã uma das mulheres do Diabo, estar perdendo o controle sobre ela, mais a sua culpa pelo incesto só poderiam levar a isto, mas a escalada foi feita de forma interessante dentro do
tempo disponível.







Eu estou acostumada a ver a Madaleine Martin como uma adolescente rebelde e meio sacana em Californication, então vê-la como uma quase donzela em perigo foi muito gratificante. O rapaz, embora não tenha tido um desempenho excepcional, soube como manter o toque quase ingênuo de
suas ações, selando a culpa de seus atos através do viés do heroísmo. O incesto, claro, foi um ponto para o roteiro, mas, principalmente para a CBS, que permitiu que o ato fosse deixado mais claro através do beijo ( eles são sempre tão hipócritas que me surpreendeu terem mostrado a cena). O final
do episódio foi poético, e, mais uma vez, clássico de filmes deste tipo, a empregada - que não existia, por isso não se virou para vê-la descer as escadas e não se incomodou com a campainha, a música, a expressão no rosto da moça, tudo só para nos lembrar que ninguém que passou por tudo aquilo
que ela viveu desde a infância, escaparia impune, tendo ela herdado os distúrbios mentais da família ou não.


Também gostei que o episódio fosse centrado no  unsub e seus atos, dando uma folga às estórias paralelas dos personagens principais. De qualquer forma, não haveria como, em um episódio como este, espaço para gracinhas ou mesmo outras menções aos agentes.


Ponto para a luta do unsub com o Hotch ( em uma variação do famoso tiro que mata o unsub), ponto para os flasbacks com a mãe ( a cena do delírio do rapaz onde corta da mão da mãe para a mão dele proprio é genial, muito bem feita), para a crueldade em cortar o braço da própria filha - a loucura
em seu extremo, ponto p o Matheu que conseguir equilibrar sua participação com a direção, coisa difícil de fazer, sem desfalcar a equipe do Reid, que neste episódio tinha tão importante participação.










Mimos especiais para mim exclusivamente, porque amo Smoke Gets In Your Eyes, porque a citação final foi do meu incrível Edgard Allan Poe, e a citação absolutamente genial do início do não menos genial Oscar Wilde e, me perdoem meninos e meninas que não gostam, mas para o Hotch, que estava
um caso de polícia, com um agente daqueles no meu bairro acho que ia querer cometer delitos toda a semana, ehehe! A visão dele me atorda! Só queria saber onde ele manda lavar aquelas camisas absolutamente a e assustadoramente brancas, preciso do número desta lavanderia com
urgência,kkkkkkkkkkk ( poderia dizer que deve ser no mesmo lugar onde mandaram lavar os ossos brancos de Big Sea, mas seria muita maldade, né?).

Ótimo!  E que venha o próximo!

Bjs!

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