quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Criminal Minds - 7x21 - Divining Rod - Meus Comentários



Excelente episódio! Muito bom mesmo!


Promo Oficial 7x21





 Embora eu ainda sinta falta daquelas cenas em que os agentes, à medida em que fazem seus comentários, também aparecem inseridos nas cenas que descrevem ( aquelas cenas eram excelentes para ilustrar graficamente o pensamento deles ), ainda acho que eles têm acertado a mão na volta da
construção dos perfis. Como nos últimos episódios, o perfil foi discutido exaustivamente, com acertos, erros, trocas de informações entre todos os personagens e  nós voltamos a ter a sensação de " trabalho em grupo", coisa que havia se perdido um pouco na sexta temporada. Eles tem não só focado nas informações quando estão trabalhando em dupla, mas voltamos a ver a junção das informações, quase um "brainstorm", onde eles vão levantando as hipóteses e chegando há algum lugar.


Por outro lado todo este trabalho aparece intercalado com comentários ou brincadeiras, humanizando o episódio - os comentários da  Emily sobre cartas escritas à mão, Garcia cochilando e Hotch cutucando Reid para não se estender em comentários tediosos e desnescesários em um momento de
descontração. Aliás adorei a cena do Reid deitado e da Emily "jogada" na cadeira com
as pernas abertas, coisas que deve ser muito comum a quem trabalha horas a fio sob intensa pressão sem qualquer descanso. São pequenos detalhes que vão humanizando a cena, tornando-a mais verossímel.






Quanto ao caso em si, além do fato de segurar o assassino até o final, coisa que valoriza porque gera curiosidade, trouxe um final bastante interessante. Achei ótima a atriz que fez a esposa do unsub, fria e
desesperançada na conversa com Rossi e Emily, chocada no momento em que vê a peruca ( um misto de horror e incredulidade na expressão dela me comoveu) e conformada com seu destino, no final já na prisão com seu novo "parceiro".  Me passou na medida exata o que faz uma baixíssima auto estima, reforçada pela influência da crueldade do comentário do pai, além da passividade diante de fatos que ela julgou incontestáveis - a doença, a fidelidade do marido à ela, tudo ligado à uma mente sugestionável.


Não sabia que um condenado tinha a opção de escolher a forma como será executado, mas sem dúvida, o pelotão de fuzilamento é uma das formas mais horríveis. Dizem que nos primórdios eles decidiram que deviam colocar várias pessoas atirando junto para que quem atira não saiba se seu tiro
foi o que matou o condenado. Como se isso eximisse alguém da culpa. Não sei como alguém pode dormir em paz fazendo "este trabalho". Enfim...


Quanto à Prentiss e sua casa, senti um arrepio quando soube da casa enorme e cara. Espero que ela não esteja planejando trabalhar free lancer para poder cuidar do Declan ( ótimo que ele não apareceu entre as fotos dos que voltaram às gravações na SF, mas isto também não quer dizer muita coisa). Embora eu odeie a idéia, isto justificaria a compra de uma casa maior (?). Espero estar bastante enganada com relação à isto. Porque também por exemplo, adotar uma criança do nada agora, também não faria muito sentido. Só sei que a "casa grande e cara" não me deixou bom pressentimmento.
Compra-se uma casa maior em geral pensando-se em ampliar família. Vamos
aguardar.






De resto, edição limpinha, ágil, com boa fotografia e sacadas legais como o miado do gato no corte da vinheta. Episódio redondinho para o meu gosto. Mistura perfeita entre o caso e interações pessoais, sem que o episódio precisasse ficar focado neste ou aquele personagem. E, claro, como não
podia deixar passar em branco, parafraseando Karl Arnold, trabalhar como Hotch deve ser uma distração, eheheh, ele está cada vez melhor! Que venha o próximo!


Bjos!

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